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Opositores ucranianos pedem calma em protesto

Líderes opositores da Ucrânia fizeram um pedido de calma no comício que acontece na Praça da Independência, em Kiev. Protesto está se transformando em revolução

Pessoas protestam em Kiev, Ucrânia: 'A República Socialista Soviética da Ucrânia está morrendo hoje aqui. Estamos assistindo a seu funeral', afirmou o líder  (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2013 às 13h51.

Kiev - Os líderes dos partidos opositores da Ucrânia fizeram um pedido de calma no grande comício que acontece neste domingo na Praça da Independência, em Kiev, enquanto alguns grupos trataram assaltar edifícios oficiais.

De acordo dados dos partidos opositores, na praça estão reunidos até meio milhão de pessoas. Já no Ministério do Interior da há cerca de 150 mil.

'Peço muita atenção: se alguém te pedir que invada algum edifício oficial, isto pode ser muito perigoso', disse o dirigente do partido UDAR, o ex-campeão de boxe Vitali Klitschko, ao público.

Klitschko advertiu que devem ser evitadas as provocações e também as respostas a elas. Enquanto isso a imprensa local afirmou que há diferentes incidentes junto à sede presidencial, a prefeitura e a sede dos sindicatos.

'Vamos estar aqui até que se cumpram nossas reivindicações, a renúncia do governo de Nikolai Azarov e do presidente (Viktor Yanukovich)', disse Klitschko.

Um grupo de opositores se enfrentou com a polícia, que faz a segurança da sede presidencial, enquanto outro grupo entrou na prefeitura, depois de quebrar as janelas do local.

A agência de notícias russa 'Itar-Tass' relatou que 'começaram enfrentamentos entre manifestantes e policiais' que protegem o complexo presidencial. Além disso, acrescentou que foram ouvidas detonações e há colunas de fumaça no local, aparentemente ocasionadas pela utilização de material pirotécnico por parte de alguns manifestantes.


Imagens de emissoras de televisão mostraram um grupo de opositores montados em uma escavadeira e se aproximando do cordão de isolamento policial que cerca o complexo presidencial. Com a escavadeira romperam as barreiras metálicas que rodeiam a sede, enquanto as forças de segurança, com megafones, tentavam convencê-los a se retirar.

Segundo um porta-voz do Ministério do Interior da Ucrânia, dois policiais ficaram feridos quando impediram os manifestantes de romper as barreiras.

Além disso, a imprensa informou que um grupo de opositores entrou no edifício da prefeitura de Kiev e que a polícia está se concentrando ao redor para recuperá-la.

Na Praça da Liberdade, outro dirigente opositor anunciou aos manifestantes o início de uma greve geral na Ucrânia para pedir a renúncia do presidente e do governo. O líder do movimento Terceira República da Ucrânia, Yuri Lutsenko, ex-ministro do Interior do país, disse que o protesto em Kiev já se transformou em uma revolução.

'Nosso plano está claro: isto já não é um comício ou uma ação. É uma revolução', disse aos que gritavam palavras de ordem.

Lutsenko acrescentou que a sociedade civil e os políticos 'estão completando hoje o que não acabaram durante os grandes protestos de 1991 e 2004', em referência ao fim da União Soviética e à Revolução Laranja.

'A República Socialista Soviética da Ucrânia está morrendo hoje aqui. Estamos assistindo a seu funeral', afirmou o líder oposicionista.

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Kiev - Os líderes dos partidos opositores da Ucrânia fizeram um pedido de calma no grande comício que acontece neste domingo na Praça da Independência, em Kiev, enquanto alguns grupos trataram assaltar edifícios oficiais.

De acordo dados dos partidos opositores, na praça estão reunidos até meio milhão de pessoas. Já no Ministério do Interior da há cerca de 150 mil.

'Peço muita atenção: se alguém te pedir que invada algum edifício oficial, isto pode ser muito perigoso', disse o dirigente do partido UDAR, o ex-campeão de boxe Vitali Klitschko, ao público.

Klitschko advertiu que devem ser evitadas as provocações e também as respostas a elas. Enquanto isso a imprensa local afirmou que há diferentes incidentes junto à sede presidencial, a prefeitura e a sede dos sindicatos.

'Vamos estar aqui até que se cumpram nossas reivindicações, a renúncia do governo de Nikolai Azarov e do presidente (Viktor Yanukovich)', disse Klitschko.

Um grupo de opositores se enfrentou com a polícia, que faz a segurança da sede presidencial, enquanto outro grupo entrou na prefeitura, depois de quebrar as janelas do local.

A agência de notícias russa 'Itar-Tass' relatou que 'começaram enfrentamentos entre manifestantes e policiais' que protegem o complexo presidencial. Além disso, acrescentou que foram ouvidas detonações e há colunas de fumaça no local, aparentemente ocasionadas pela utilização de material pirotécnico por parte de alguns manifestantes.


Imagens de emissoras de televisão mostraram um grupo de opositores montados em uma escavadeira e se aproximando do cordão de isolamento policial que cerca o complexo presidencial. Com a escavadeira romperam as barreiras metálicas que rodeiam a sede, enquanto as forças de segurança, com megafones, tentavam convencê-los a se retirar.

Segundo um porta-voz do Ministério do Interior da Ucrânia, dois policiais ficaram feridos quando impediram os manifestantes de romper as barreiras.

Além disso, a imprensa informou que um grupo de opositores entrou no edifício da prefeitura de Kiev e que a polícia está se concentrando ao redor para recuperá-la.

Na Praça da Liberdade, outro dirigente opositor anunciou aos manifestantes o início de uma greve geral na Ucrânia para pedir a renúncia do presidente e do governo. O líder do movimento Terceira República da Ucrânia, Yuri Lutsenko, ex-ministro do Interior do país, disse que o protesto em Kiev já se transformou em uma revolução.

'Nosso plano está claro: isto já não é um comício ou uma ação. É uma revolução', disse aos que gritavam palavras de ordem.

Lutsenko acrescentou que a sociedade civil e os políticos 'estão completando hoje o que não acabaram durante os grandes protestos de 1991 e 2004', em referência ao fim da União Soviética e à Revolução Laranja.

'A República Socialista Soviética da Ucrânia está morrendo hoje aqui. Estamos assistindo a seu funeral', afirmou o líder oposicionista.

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