Mundo

Opositores perturbam eleições na Tailândia

Os manifestantes tailandeses estão tentando bloquear o depósito das candidaturas para tentar excluir a premiê Yingluck Shinawatra e sua família do jogo político


	Manifestante em protesto na porta de estádio para evitar depósito de candidaturas: centenas de manifestantes se reuniram ao redor do estádio de Bangcoc
 (PORNCHAI KITTIWONGSAKUL/AFP)

Manifestante em protesto na porta de estádio para evitar depósito de candidaturas: centenas de manifestantes se reuniram ao redor do estádio de Bangcoc (PORNCHAI KITTIWONGSAKUL/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 06h57.

Bangcoc - Os manifestantes tailandeses opositores ao governo intensificaram sua campanha, nesta segunda-feira, com o objetivo de perturbar as próximas eleições, tentando bloquear o depósito das candidaturas.

Seu objetivo é deixar fora do jogo político a primeira-ministra Yingluck Shinawatra e sua família.

O Partido Democrata (PD), principal força da oposição, que não consegue alcançar a maioria no Parlamento há 20 anos, busca a todo custo boicotar as eleições antecipadas, convocadas para o dia 2 de fevereiro com a finalidade de colocar fim à crise.

O PD também boicotou as eleições em 2006, vencidas pelo Puea Thai, partido no poder.

Nesta segunda-feira, centenas de manifestantes se reuniram ao redor do estádio de Bangcoc, onde os representantes políticos tentavam apresentar suas candidaturas antes de 27 de dezembro, data limite para isso.

No domingo, pelo menos 150.000 manifestantes paralisaram o centro de Bangcoc para exigir a renúncia do governo.

Os manifestantes acusam a primeira-ministra de ser um fantoche de seu irmão, Thaksin Shinawatra, ex-chefe de governo deposto em 2006 por um golpe de Estado

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesPolítica no BrasilProtestosTailândia

Mais de Mundo

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal

Milei insiste em flexibilizar Mercosul para permitir acordos comerciais com outros países

Trump escolhe Stephen Miran para chefiar seu conselho de assessores econômicos