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Operário é morto a tiros perto de mina na África do Sul

A Lonmin, terceira maior produtora de platina do mundo, interrompeu a produção durante semanas no ano passado devido à luta entre sindicatos rivais

Lonmin: Assassinato ocorreu no domingo, mas não foi possível confirmar imediatamente se estava relacionado à disputa sindical do ano passado, em que mais de 50 pessoas foram mortas (Bloomberg)

Lonmin: Assassinato ocorreu no domingo, mas não foi possível confirmar imediatamente se estava relacionado à disputa sindical do ano passado, em que mais de 50 pessoas foram mortas (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 09h02.

Johanesburgo - Um trabalhador de 49 anos foi morto a tiros no fim de semana perto da mina Marikana, da Lonmin, na África do Sul, causando preocupação sobre tensões trabalhistas no conturbado cinturão de mineração de platina, que foi atormentado por uma disputa sindical violenta ao longo do último ano.

A polícia disse nesta terça-feira que o assassinato ocorreu no domingo, mas que não podia confirmar imediatamente se estava relacionado a uma sangrenta disputa sindical do ano passado, em que mais de 50 pessoas foram mortas.

A mortes incluíram 34 mineiros grevistas, mortos a tiros pela polícia no ano passado na mina Marikana, da empresa Lonmin.

A Lonmin, terceira maior produtora de platina do mundo, foi obrigada a interromper a produção durante semanas no ano passado devido à luta entre sindicatos rivais, a já estabelecida União Nacional de Mineiros e a ascendente Associação de Sindicatos de Mineiros e Trabalhadores da Construção.

As finanças da empresa ficaram tão combalidas que foi preciso recorrer aos acionistas. A companhia tem sofrido para voltar à plena produção desde então.

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