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Operação para frear vazamento de Shell em fase crítica

O oleoduto subterrâneo da empresa já derramou mais de 200 toneladas de petróleo no Mar do Norte e continua vazando

Shell: este é o maior vazamento no Mar do Norte na década, cobrindo uma área de 41 quilômetros quadrados
 (Shaun Curry/AFP)

Shell: este é o maior vazamento no Mar do Norte na década, cobrindo uma área de 41 quilômetros quadrados (Shaun Curry/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 09h33.

Londres - A operação para frear o vazamento de petróleo ocorrido na semana passada em uma plataforma da companhia petrolífera Shell no Mar do Norte, atravessa uma fase crítica, informa nesta quinta-feira a rede britânica BBC.

Shell continua tentando deter o petróleo que ainda verte do oleoduto subterrâneo que já derramou mais de 200 toneladas de petróleo ao mar, em uma área a 180 quilômetros de Aberdeen (Escócia).

Este é o maior vazamento no Mar do Norte na década, cobrindo uma área de 41 quilômetros quadrados.

O vazamento principal começou em 10 de agosto, mas reduziu-se a dois barris de petróleo diários após a descoberta nesta segunda-feira de um segundo vazamento inferior ao primeiro, mas de difícil acesso.

Como explicou a companhia, o vazamento principal vai desaparecer de forma natural e não chegará a alcançar o litoral da Escócia, mas as organizações ambientalistas alertam para o seu risco mesmo assim.

O diretor técnico da empresa, Glen Cayley, disse que no interior do gasoduto ainda restam toneladas de petróleo.

Um equipamento de contenção deverá ser instalado caso seja preciso utilizá-lo e um avião Hércules está preparado e carregado com detergente, detalhou a BBC.

Para Cayley, se os procedimentos de inspeção e manutenção tivessem sido feitos sem erros, o petróleo não teria vazado.

A organização conservacionista pediu uma investigação "completa e aberta" sobre o vazamento para "determinar se os preparativos das autoridades e os padrões da indústria são adequados".

Ambientalistas criticaram nos últimos dias a forma de atuação da empresa, assim como a falta de informação que estão divulgando sobre o vazamento.

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