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Opções diminuem enquanto violência se intensifica em Kiev

Protestos antigovernamentais cresceram em intensidade, aumentando a pressão sobre o presidente Viktor Yanukovich

Manifestante pró-União Europeia em chamas durante conflito com a polícia, em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters)

Manifestante pró-União Europeia em chamas durante conflito com a polícia, em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 19h49.

Kiev - Em uma das zonas de protesto em Kiev, dentro de uma barricada improvisada manifestantes montaram uma prisão de brincadeira com uma efígie do presidente Viktor Yanukovich sentado, com uma roupa listrada de prisioneiro e os braços algemados levantados.

Nas últimas semanas, com os protestos antigovernamentais crescendo em intensidade, a área se tornou um lugar comum para um passeio de domingo. Pais mandam os filhos posarem para típicas fotos de álbum de família ao lado da jaula.

Que Yanukovich possa ser derrubado pela atual onda de protestos de rua violentos e ser levado a julgamento por seus "crimes" no governo pode ser uma ilusão de seus mais ardentes oponentes.

Apesar de dois meses de agitação depois que abandonou um acordo comercial com a União Europeia e estreitou os laços com a Rússia, não há nada que indique que o presidente, de 63 anos e ex-trabalhador do setor de construção, esteja sob o risco de ser removido do poder.

Mas o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez soar o alarme na terça-feira quando advertiu governos europeus a não "interferirem" na crise política da Ucrânia, uma queixa corriqueira de Moscou.

"A situação está fugindo do controle", afirmou ele.

Yanukovich parece ainda estar no comando das forças de segurança que estão evitando uma ofensiva total contra os manifestantes. Não houve deserções públicas no seu campo e os "oligarcas" super-ricos que o bancam não se afastaram de suas fileiras.

Apesar disso, as opções de Yanukovich estão ficando cada vez menores à medida que a violência nas ruas contra seu governo se intensifica depois de erros políticos - o último deles, a aprovação de leis abrangentes que praticamente proíbem qualquer forma de protestos contra o governo.

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