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ONU prevê eleições na Síria em 18 meses

Na agenda das negociações de paz em Genebra, haverá três pontos: um novo governo inclusivo, uma nova Constituição e novas eleições

Síria: "Espero que durante a primeira etapa das negociações possamos progredir ao menos em um primeiro ponto (das eleições)" (Goran Tomasevic / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 10h05.

As eleições presidenciais e legislativas na Síria devem ser realizadas em um prazo de 18 meses a partir de 14 de março, disse nesta sexta-feira o enviado especial da organização, Staffan de Mistura.

Na agenda das negociações de paz em Genebra, que serão realizadas entre 14 e 24 de março, "haverá três pontos: um novo governo inclusivo, uma nova Constituição e novas eleições, que serão realizadas em um prazo de 18 meses a partir do início dos diálogos", declarou o funcionário em uma entrevista à agência russa Ria Novosti.

"Espero que durante a primeira etapa das negociações possamos progredir ao menos em um primeiro ponto", disse De Mistura.

Nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, pediu a De Mistura que inclua os curdos nas negociações, uma proposta à qual a Turquia se opõe.

"O lançamento das negociações sem a participação deste grupo seria um sinal de debilidade por parte da comunidade internacional", afirmou Lavrov em uma coletiva de imprensa em Moscou.

As negociações, previstas para a próxima semana sob a égide da ONU, serão as primeiras desde a entrada em vigor no dia 27 de fevereiro do acordo para um cessar das hostilidades impulsionado por Estados Unidos e Rússia.

Desde as primeiras negociações, que fracassaram em 2014, o principal obstáculo é o futuro do presidente Bashar al-Assad, que se recusa a deixar o poder, apesar de cinco anos de guerra que deixaram mais de 270.000 mortos e milhões de deslocados.

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As eleições presidenciais e legislativas na Síria devem ser realizadas em um prazo de 18 meses a partir de 14 de março, disse nesta sexta-feira o enviado especial da organização, Staffan de Mistura.

Na agenda das negociações de paz em Genebra, que serão realizadas entre 14 e 24 de março, "haverá três pontos: um novo governo inclusivo, uma nova Constituição e novas eleições, que serão realizadas em um prazo de 18 meses a partir do início dos diálogos", declarou o funcionário em uma entrevista à agência russa Ria Novosti.

"Espero que durante a primeira etapa das negociações possamos progredir ao menos em um primeiro ponto", disse De Mistura.

Nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, pediu a De Mistura que inclua os curdos nas negociações, uma proposta à qual a Turquia se opõe.

"O lançamento das negociações sem a participação deste grupo seria um sinal de debilidade por parte da comunidade internacional", afirmou Lavrov em uma coletiva de imprensa em Moscou.

As negociações, previstas para a próxima semana sob a égide da ONU, serão as primeiras desde a entrada em vigor no dia 27 de fevereiro do acordo para um cessar das hostilidades impulsionado por Estados Unidos e Rússia.

Desde as primeiras negociações, que fracassaram em 2014, o principal obstáculo é o futuro do presidente Bashar al-Assad, que se recusa a deixar o poder, apesar de cinco anos de guerra que deixaram mais de 270.000 mortos e milhões de deslocados.

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