ONU pede respeito aos direitos humanos na cidade natal de Kadhafi
O perigo é que o espírito de revanche tome conta do cerco final de Sirte
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 20h53.
As Nações Unidas pediram às novas autoridades líbias que evitem qualquer ato de revanche contra os partidários do antigo regime durante os intensos combates pelo controle de Sirte, cidade natal do líder deposto Muamar Kadhafi.
As forças leais ao Conselho Nacional de Transição iniciaram o que chamam de um ataque final a Sirte, com uma chuva de granadas lançadas por foguetes antiaéreos e rajadas de armas automáticas, em uma tentativa de tomar o controle da cidade de Kadhafi.
"A revolução líbia se baseia na exigência do respeito aos direitos humanos e à dignidade", indicou Ian Martin, representante especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em um comunicado divulgado na sexta-feira.
"Peço a todos o respeito aos apelos do Conselho Nacional de Transição para que sejam deixados de lado atos de revanche contra aqueles que forem responsabilizados por crimes de guerra e por outras graves violações", indicou.
Essas pessoas, destaca o comunicado, devem ser levadas à justiça e submetidas a um processo justo, tendo como base uma "reconciliação nacional e a futura unidade do povo da Líbia", frisou Martin.
O enviado da ONU, que visitou a devastada cidade de Misrata esta semana, ressaltou que pôde ver pessoalmente "evidências de crimes de guerra cometidos pelo regime de Kadhafi".
Sirte e Bani Walid, um oásis 170 km ao sul da capital líbia, são os maiores bastiões dos partidários de Kadhafi. O paradeiro do antigo líder líbio é desconhecido.
As Nações Unidas pediram às novas autoridades líbias que evitem qualquer ato de revanche contra os partidários do antigo regime durante os intensos combates pelo controle de Sirte, cidade natal do líder deposto Muamar Kadhafi.
As forças leais ao Conselho Nacional de Transição iniciaram o que chamam de um ataque final a Sirte, com uma chuva de granadas lançadas por foguetes antiaéreos e rajadas de armas automáticas, em uma tentativa de tomar o controle da cidade de Kadhafi.
"A revolução líbia se baseia na exigência do respeito aos direitos humanos e à dignidade", indicou Ian Martin, representante especial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em um comunicado divulgado na sexta-feira.
"Peço a todos o respeito aos apelos do Conselho Nacional de Transição para que sejam deixados de lado atos de revanche contra aqueles que forem responsabilizados por crimes de guerra e por outras graves violações", indicou.
Essas pessoas, destaca o comunicado, devem ser levadas à justiça e submetidas a um processo justo, tendo como base uma "reconciliação nacional e a futura unidade do povo da Líbia", frisou Martin.
O enviado da ONU, que visitou a devastada cidade de Misrata esta semana, ressaltou que pôde ver pessoalmente "evidências de crimes de guerra cometidos pelo regime de Kadhafi".
Sirte e Bani Walid, um oásis 170 km ao sul da capital líbia, são os maiores bastiões dos partidários de Kadhafi. O paradeiro do antigo líder líbio é desconhecido.