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ONU pede que trégua no Iêmen seja renovada por 5 dias

A trégua entre a Arábia Saudita e os rebeldes iemenitas houthis não serviu para levar ajuda humanitária suficiente nem pôr fim à violência

Iêmen: a trégua entre a Arábia Saudita e os rebeldes iemenitas houthis não conseguiu levar ajuda humanitária suficiente (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2015 às 10h11.

Riad - O enviado especial da ONU para o Iêmen , Ismail Ould al Sheikh Ahmed, pediu neste domingo a todas as partes envolvidas no conflito que renovem por outros cinco dias a trégua humanitária, que entrou em vigor no dia 12 de maio.

Durante uma conferência de diálogo entre vários grupos iemenitas em Riad, Ahmed assinalou que o cessar-fogo "deve continuar e pôr fim a toda violência", e pediu a realização de um encontro que não exclua lugar algum para achar uma saída para a crise.

A Arábia Saudita e os rebeldes iemenitas houthis acertaram uma trégua de cinco dias a partir da noite de terça-feira passada, que termina hoje e que não serviu para levar ajuda humanitária suficiente nem se conseguiu pôr fim à violência completamente.

O emissário internacional exigiu que todos os envolvidos "garantam o envio de ajuda das organizações humanitárias para todos os necessitados".

Ahmed ressaltou que "não há solução sem negociações que incluam todas as partes", já que os houthis não estão presentes neste encontro de Riad.

"Decidi realizar uma conferência que inclua todas as partes para reativar a resolução da ONU e o processo político", disse o enviado, que pediu que todos os grupos participem dessa futura reunião.

A inauguração da conferência de Riad também contou com as palavras do presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que previu uma vitória de suas forças e da coalizão liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes houthis.

"Sairemos vitoriosos e recuperaremos nossa pátria", disse Hadi, que está em Riad desde março, quando fugiu do Iêmen devido ao avanço dos insurgentes.

O líder solicitou à comunidade internacional que mande ajuda humanitária ao Iêmen de forma "urgente" e que também apoie o país depois do conflito para reconstruí-lo. Além disso, pediu à ONU que garanta o cumprimento da resolução contra os houthis e o respeito da legitimidade e dos resultados do diálogo nacional iemenita.

Sobre a conferência deste domingo, disse que a reunião "ocorre em uma etapa histórica e é o evento político mais importante realizado depois do golpe de Estado".

Hadi voltou a acusar os houthis de realizar um golpe de Estado em fevereiro, quando os rebeldes tomaram o poder no Iêmen, e ressaltou que seu objetivo é pôr fim a esta situação e recuperar a pátria.

Sob o lema "Para salvar o Iêmen e construir um Estado federal", a conferência de três dias de duração conta com a participação de aproximadamente 400 personalidades, entre elas representantes da maioria das forças políticas iemenitas, com a exceção dos houthis e do partido do ex-presidente Ali Abdullah Saleh.

Entre os representantes internacionais, além do enviado da ONU, estão presentes o secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), Abdel Latif al Ziani, e o vice-secretário da Liga Árabe, Ahmed ben Heli. EFE

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Riad - O enviado especial da ONU para o Iêmen , Ismail Ould al Sheikh Ahmed, pediu neste domingo a todas as partes envolvidas no conflito que renovem por outros cinco dias a trégua humanitária, que entrou em vigor no dia 12 de maio.

Durante uma conferência de diálogo entre vários grupos iemenitas em Riad, Ahmed assinalou que o cessar-fogo "deve continuar e pôr fim a toda violência", e pediu a realização de um encontro que não exclua lugar algum para achar uma saída para a crise.

A Arábia Saudita e os rebeldes iemenitas houthis acertaram uma trégua de cinco dias a partir da noite de terça-feira passada, que termina hoje e que não serviu para levar ajuda humanitária suficiente nem se conseguiu pôr fim à violência completamente.

O emissário internacional exigiu que todos os envolvidos "garantam o envio de ajuda das organizações humanitárias para todos os necessitados".

Ahmed ressaltou que "não há solução sem negociações que incluam todas as partes", já que os houthis não estão presentes neste encontro de Riad.

"Decidi realizar uma conferência que inclua todas as partes para reativar a resolução da ONU e o processo político", disse o enviado, que pediu que todos os grupos participem dessa futura reunião.

A inauguração da conferência de Riad também contou com as palavras do presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que previu uma vitória de suas forças e da coalizão liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes houthis.

"Sairemos vitoriosos e recuperaremos nossa pátria", disse Hadi, que está em Riad desde março, quando fugiu do Iêmen devido ao avanço dos insurgentes.

O líder solicitou à comunidade internacional que mande ajuda humanitária ao Iêmen de forma "urgente" e que também apoie o país depois do conflito para reconstruí-lo. Além disso, pediu à ONU que garanta o cumprimento da resolução contra os houthis e o respeito da legitimidade e dos resultados do diálogo nacional iemenita.

Sobre a conferência deste domingo, disse que a reunião "ocorre em uma etapa histórica e é o evento político mais importante realizado depois do golpe de Estado".

Hadi voltou a acusar os houthis de realizar um golpe de Estado em fevereiro, quando os rebeldes tomaram o poder no Iêmen, e ressaltou que seu objetivo é pôr fim a esta situação e recuperar a pátria.

Sob o lema "Para salvar o Iêmen e construir um Estado federal", a conferência de três dias de duração conta com a participação de aproximadamente 400 personalidades, entre elas representantes da maioria das forças políticas iemenitas, com a exceção dos houthis e do partido do ex-presidente Ali Abdullah Saleh.

Entre os representantes internacionais, além do enviado da ONU, estão presentes o secretário-geral do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), Abdel Latif al Ziani, e o vice-secretário da Liga Árabe, Ahmed ben Heli. EFE

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