Mundo

ONU pede que refugiados sírios não sejam expulsos

A comissão de investigação da ONU sobre as violações dos direitos humanos na Síria não obteve a autorização de Damasco para entrar no país


	Refugiados sírios: "O painel recomenda à comunidade internacional que proteja os direitos humanos de todas as pessoas, incluindo migrantes, deslocados, solicitantes de asilo e refugiados"
 (Reuters)

Refugiados sírios: "O painel recomenda à comunidade internacional que proteja os direitos humanos de todas as pessoas, incluindo migrantes, deslocados, solicitantes de asilo e refugiados" (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 10h59.

Uma comissão da ONU denunciou nesta quinta-feira o fracasso da comunidade internacional em proteger os refugiados sírios e pediu aos países que não os expulsem neste momento, em que estão afluindo em grande número para a Europa.

A comissão de investigação da ONU sobre as violações dos direitos humanos na Síria não obteve a autorização de Damasco para entrar no país, mas recolheu milhares de testemunhos de vítimas, documentos e fotos usados em seu relatório.

"O painel recomenda à comunidade internacional que proteja os direitos humanos de todas as pessoas, incluindo migrantes, deslocados, solicitantes de asilo e refugiados".

Pede aos países que "respeitem o princípio de não expulsão dos sírios porque eles têm o direito de serem reconhecidos como refugiados", segundo a ONU.

O conflito na Síria deixou mais de 240.000 mortos, quatro milhões de refugiados e ao menos 7,6 milhões de deslocados internos.

Mais de 2.000 sírios morreram no mar ao tentar fugir do conflito que teve início em março de 2011 em seu país.

Acompanhe tudo sobre:Direitos HumanosONURefugiadosSíria

Mais de Mundo

Trump fará 1º comício após ataque neste sábado, em condado decisivo para a eleição

Eleições nos EUA: Trump discursa na Convenção Republicana nesta quinta; assista ao vivo

Eleições nos EUA: Quem são e o que pensam os eleitores republicanos?

Trump terá força para pacificar o mundo e conter Rússia, diz 'pai' do Brexit à EXAME

Mais na Exame