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ONU pede à Somália que acabe com compra de votos

Tais alegações rodeiam o governo da Somália por anos, mas é incomum para a ONU tomar a posição de denunciar a prática publicamente

Mohamud, presidente: "A Somália precisa obter permissão para liderar sua própria transformação" (Feisal Omar/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 15h24.

Mogadishu - O representante da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para a Somália disse nesta segunda-feira que os congressistas do país precisam parar de comprar votos.

Tais alegações rodeiam o governo da Somália por anos, mas é incomum para a ONU tomar a posição de denunciar a prática publicamente.

"Estou preocupado com as alegações de que membros do Congresso estão pedindo votos em troca de dinheiro", afirmou Nicholas Kay, o representante da ONU.

Ele se refere especificamente à compra de votos para que os parlamentares indiquem ao governo que não têm confiança no primeiro-ministro Abdiweli Sheikh Ahmed, um rival do presidente.

Em seu depoimento, Kay acrescentou que está preocupado com as tensões políticas entre os dois líderes.

No início desta segunda-feira, o presidente divulgou uma declaração afirmando que aprecia a preocupação da comunidade internacional, mas que a ONU deve cuidar de seus próprios problemas.

"A Somália precisa obter permissão para liderar sua própria transformação", disse o presidente.

"Eu peço respeito ao direito de soberania da Somália, protegido e explicado na Constituição Federal Provisória, de determinar o seu próprio futuro, um futuro a ser determinado pelo povo da Somália, nossas instituições federais e nosso Legislativo", acrescentou.

Kay disse que a ONU permanece comprometida em ajudar a Somália a formar uma nova Constituição e realizar eleições em 2016, mas que o governo atual coloca tais metas em risco.

Fonte: Associated Press.

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Mogadishu - O representante da Organização das Nações Unidas ( ONU ) para a Somália disse nesta segunda-feira que os congressistas do país precisam parar de comprar votos.

Tais alegações rodeiam o governo da Somália por anos, mas é incomum para a ONU tomar a posição de denunciar a prática publicamente.

"Estou preocupado com as alegações de que membros do Congresso estão pedindo votos em troca de dinheiro", afirmou Nicholas Kay, o representante da ONU.

Ele se refere especificamente à compra de votos para que os parlamentares indiquem ao governo que não têm confiança no primeiro-ministro Abdiweli Sheikh Ahmed, um rival do presidente.

Em seu depoimento, Kay acrescentou que está preocupado com as tensões políticas entre os dois líderes.

No início desta segunda-feira, o presidente divulgou uma declaração afirmando que aprecia a preocupação da comunidade internacional, mas que a ONU deve cuidar de seus próprios problemas.

"A Somália precisa obter permissão para liderar sua própria transformação", disse o presidente.

"Eu peço respeito ao direito de soberania da Somália, protegido e explicado na Constituição Federal Provisória, de determinar o seu próprio futuro, um futuro a ser determinado pelo povo da Somália, nossas instituições federais e nosso Legislativo", acrescentou.

Kay disse que a ONU permanece comprometida em ajudar a Somália a formar uma nova Constituição e realizar eleições em 2016, mas que o governo atual coloca tais metas em risco.

Fonte: Associated Press.

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