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ONU pede que se faça mais por países vizinhos da Síria

"O resto do mundo deve ajudar esses países com as necessidades humanitárias geradas pela crise síria e apoiar às pessoas mais vulneráveis", disse O'Brien


	Reflexos da guerra da Síria: "Os países vizinhos da Síria chegaram a um estágio em que o resto do mundo deve rapidamente compartilhar mais responsabilidades para responder às necessidades humanitárias geradas pela crise síria e apoiar às pessoas mais vulneráveis", disse O'Brien, o encarregado de operações humanitárias da ONU
 (Zein al-Rifai/AFP)

Reflexos da guerra da Síria: "Os países vizinhos da Síria chegaram a um estágio em que o resto do mundo deve rapidamente compartilhar mais responsabilidades para responder às necessidades humanitárias geradas pela crise síria e apoiar às pessoas mais vulneráveis", disse O'Brien, o encarregado de operações humanitárias da ONU (Zein al-Rifai/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 06h46.

O encarregado de operações humanitárias da ONU, Stephen O'Brien, pediu neste domingo na Jordânia que a comunidade internacional aumente seu apoio aos países vizinhos da Síria, que acolhem centenas de milhares de refugiados deste país.

"Peço agora a todos da comunidade internacional que façam mais e aumentem seu apoio à Jordânia e a outros países na região", declarou O'Brien durante uma coletiva de imprensa.

O'Brien lembrou que os países vizinhos da Síria carregam um fardo pesado ao receber o maior número de refugiados.

"Os países vizinhos da Síria chegaram a um estágio em que o resto do mundo deve rapidamente compartilhar mais responsabilidades para responder às necessidades humanitárias geradas pela crise síria e apoiar às pessoas mais vulneráveis", disse.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estima que a queda da ajuda humanitária nos países vizinhos da Síria incitou muitos dos imigrantes a tentar chegar à Europa, que sofre uma afluência sem precedentes.

A Síria conta com pelo menos 7,6 milhões de deslocados em seu território, e 422.000 civis sitiados pelos beligerantes, segundo a ONU. Quatro milhões fugiram dos combates desde 2011, em particular em direção aos países vizinhos, como Jordânia, Líbano e Turquia.

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