ONU incentiva participação pública para promover conferência Rio+20
Para o secretário-geral Ban Ki-moon, ações de preservação do meio-ambiente devem ser efeituadas pelos próprios indivíduos
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2011 às 19h51.
Nações Unidas - A ONU lançou nesta terça-feira uma nova campanha destinada a promover a conferência Rio+20, que será realizada em junho de 2012, e aumentar a participação pública em favor do desenvolvimento sustentável e da luta contra a mudança climática.
"Temos que imaginar um futuro diferente", disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ao apresentar ao lado da embaixadora do Brasil, Maria Luiza Ribeiro Viotti, a iniciativa que leva o nome de "Rio+20: O futuro que queremos".
O objetivo desse plano é encorajar a participação do público em qualquer lugar do mundo com contribuições para promover a prosperidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas, sem que para isso seja preciso alterar o meio ambiente.
Maria Luiza disse que a erradicação da pobreza deve fazer parte deste diálogo, assim como as maneiras pelas quais a economia verde pode contribuir para o objetivo.
"A Rio+20 não pode ser mais uma conferência da ONU. Os desafios são muito grandes", disse Ban, acrescentando que apenas com o trabalho conjunto pode "superar esses desafios, pois só com união se pode alcançar o futuro desejado. Por isso a Rio+20 é crucial e historicamente importante para a humanidade".
Para o secretário-geral da ONU, "o mundo se veria de forma diferente se cada habitante tivesse acesso aos alimentos que necessita, à educação e energia necessárias para o desenvolvimento. Como seriam as comunidades se conseguíssemos iniciar uma economia verde, vibrante e geradora de empregos?", questionou.
A conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro de 20 a 22 de junho de 2012, é o marco no qual se inscreve esta iniciativa. Para a reunião do Rio está prevista a participação dos chefes de Estado da maioria dos países da ONU e ministros de Economia e do Desenvolvimento, assim como teóricos, membros da indústria, negócios, agricultura.
Da mesma maneira comparecerão representantes das comunidades indígenas, prefeitos, ONGs e sindicatos.
O secretário-geral da conferência, Sha Zukang, disse que a "Rio+20 é a melhor maneira de definir os caminhos em direção do desenvolvimento sustentável".
Segundo dados da ONU, a população da Terra superou em outubro os 7 bilhões de habitantes. "Será a conferência de todos. Os Governos têm que adotar decisões e mostrar liderança, mas não haverá sucesso sem o firme compromisso dos Governos locais, da indústria e das empresas, assim como dos grandes grupos", frisou Zukang.
Junto com a iniciativa foi lançado também um site, que será a plataforma para informar o público sobre os elementos considerados principais para alcançar esse desenvolvimento sustentável, incluindo as cidades, a resistência aos desastres, a energia, a alimentação, o emprego, os oceanos e a água.
"Hoje estamos lançando uma conversa global sobre nosso futuro, sobre o que necessitamos para cumprir esses objetivos", disse o subsecretário-geral de Comunicação da ONU, Kiyo Akasaka, que ressaltou também a necessidade de que "o desenvolvimento sustentável deixe de ser algo abstrato e se torne real para as pessoas".
Nações Unidas - A ONU lançou nesta terça-feira uma nova campanha destinada a promover a conferência Rio+20, que será realizada em junho de 2012, e aumentar a participação pública em favor do desenvolvimento sustentável e da luta contra a mudança climática.
"Temos que imaginar um futuro diferente", disse o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ao apresentar ao lado da embaixadora do Brasil, Maria Luiza Ribeiro Viotti, a iniciativa que leva o nome de "Rio+20: O futuro que queremos".
O objetivo desse plano é encorajar a participação do público em qualquer lugar do mundo com contribuições para promover a prosperidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas, sem que para isso seja preciso alterar o meio ambiente.
Maria Luiza disse que a erradicação da pobreza deve fazer parte deste diálogo, assim como as maneiras pelas quais a economia verde pode contribuir para o objetivo.
"A Rio+20 não pode ser mais uma conferência da ONU. Os desafios são muito grandes", disse Ban, acrescentando que apenas com o trabalho conjunto pode "superar esses desafios, pois só com união se pode alcançar o futuro desejado. Por isso a Rio+20 é crucial e historicamente importante para a humanidade".
Para o secretário-geral da ONU, "o mundo se veria de forma diferente se cada habitante tivesse acesso aos alimentos que necessita, à educação e energia necessárias para o desenvolvimento. Como seriam as comunidades se conseguíssemos iniciar uma economia verde, vibrante e geradora de empregos?", questionou.
A conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Rio+20, que será realizada no Rio de Janeiro de 20 a 22 de junho de 2012, é o marco no qual se inscreve esta iniciativa. Para a reunião do Rio está prevista a participação dos chefes de Estado da maioria dos países da ONU e ministros de Economia e do Desenvolvimento, assim como teóricos, membros da indústria, negócios, agricultura.
Da mesma maneira comparecerão representantes das comunidades indígenas, prefeitos, ONGs e sindicatos.
O secretário-geral da conferência, Sha Zukang, disse que a "Rio+20 é a melhor maneira de definir os caminhos em direção do desenvolvimento sustentável".
Segundo dados da ONU, a população da Terra superou em outubro os 7 bilhões de habitantes. "Será a conferência de todos. Os Governos têm que adotar decisões e mostrar liderança, mas não haverá sucesso sem o firme compromisso dos Governos locais, da indústria e das empresas, assim como dos grandes grupos", frisou Zukang.
Junto com a iniciativa foi lançado também um site, que será a plataforma para informar o público sobre os elementos considerados principais para alcançar esse desenvolvimento sustentável, incluindo as cidades, a resistência aos desastres, a energia, a alimentação, o emprego, os oceanos e a água.
"Hoje estamos lançando uma conversa global sobre nosso futuro, sobre o que necessitamos para cumprir esses objetivos", disse o subsecretário-geral de Comunicação da ONU, Kiyo Akasaka, que ressaltou também a necessidade de que "o desenvolvimento sustentável deixe de ser algo abstrato e se torne real para as pessoas".