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ONU enviará delegação ao Panamá para investigar navio

Delegação deverá investigar navio norte-coreano que transportava uma carga de armas procedente de Cuba

Soldados panamenhos montam guarda perto de contêineres com armas apreendidas do navio norte-coreano "Chong Chon Gang" em Colon City, no Panamá (Carlos Jasso/Reuters)

Soldados panamenhos montam guarda perto de contêineres com armas apreendidas do navio norte-coreano "Chong Chon Gang" em Colon City, no Panamá (Carlos Jasso/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 23h58.

Nova York - Uma delegação das Nações Unidas visitará o Panamá entre os dias 13 e 15 de agosto para investigar o navio norte-coreano que, escondido sob toneladas de açúcar, transportava uma carga de armas procedente de Cuba, anunciou a embaixadora de Luxemburgo, Sylvie Lucas, presidente do Comitê de Sanções da ONU.

A delegação, composta por seis integrantes, fará uma avaliação para elaborar dois relatórios, um preliminar e, posteriormente, outro mais detalhado com conclusões e recomendações, os quais serão avaliados pelo Comitê de Sanções.

De acordo com a embaixadora, tanto o comitê que dirige durante este mês quanto o Conselho de Segurança ainda não chegaram a uma conclusão sobre o caso, ou seja, se houve uma violação ao embargo de mercadorias proibidas aplicado pela ONU para Coreia do Norte, país sujeito a sanções das Nações Unidas.

O anúncio de Sylvie Lucas veio à tona após uma reunião do Conselho de Segurança na qual o Panamá pediu, através de seu chanceler Fernando Núñez, que se enviasse "o mais rápido possível" um comitê para analisar a carga encontrada no último dia 15 de julho no navio "Chong Chon Gang", que provinha da ilha caribenha e se dirigia à Coreia do Norte.

As autoridades panamenhas detiveram a embarcação sob a suspeita inicial de que a mesma transportava drogas em seu interior.

A única carga da embarcação declarada perante as autoridades panamenhas era 10 mil toneladas de açúcar cubano, onde os materiais bélicos estavam escondidos.

As autoridades cubanas assumiram o açúcar e o armamento bélico, que, segundo eles, seria reparado na Coreia do Norte e, posteriormente, reenviado a Cuba.

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