Mundo

ONU defende status legal duradouro para "dreamers" nos EUA

Os "dreamers", jovens ilegais que chegaram aos EUA quando menores, eram protegidos por um programa que deve agora ser reformado por Trump

Zeid Ra'ad Al-Hussein: o alto comissário se disse preocupado com a decisão do governo de encerrar o programa DACA (Denis Balibouse/Reuters)

Zeid Ra'ad Al-Hussein: o alto comissário se disse preocupado com a decisão do governo de encerrar o programa DACA (Denis Balibouse/Reuters)

A

AFP

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 11h44.

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al-Hussein, expressou preocupação com a decisão de Washington de reformar um programa para legalizar temporariamente os imigrantes ilegais, defendendo que eles precisam de um "status legal duradouro".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encerrou o programa lançado por seu antecessor, Barack Obama, que protegia 800 mil jovens ilegais, chamados de "dreamers", e que lhes concedia status legal temporário.

"Estou preocupado com a decisão do governo de encerrar" o programa DACA para tirar da ilegalidade as crianças que chegaram aos Estados Unidos com seus pais, indicou na abertura da 36ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos em Genebra.

O alto comissário destacou "o impacto positivo do programa na vida de centenas de milhares de jovens migrantes, e na economia e na sociedade americanas".

Ele também manifestou a esperança de que "o Congresso legisle para oferecer aos beneficiários do DACA um status legal duradouro".

Zeid também expôs sua preocupação com o recente aumento de "prisões e expulsões de imigrantes" que vivem "bem integrados" e de conduta "impecável" ​​nos Estados Unidos.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)ImigraçãoONU

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame