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ONU critica condições das prisões na Líbia

O representante especial da ONU na Líbia, Ian Martin, constatou que "avança muito lentamente" a passagem dos prisioneiros e detidos

Os rebeldes já controlam a região sul de Sirte (Ahmad al-Rubaye/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 23h49.

Atenas - Milhares de pessoas continuam detidas na Líbia , muitas delas em centros prisionais secretos e a tortura continua sendo praticada, destacou nesta quinta-feira um funcionário da ONU.

Falando perante o Conselho de Segurança, o representante especial da ONU na Líbia, Ian Martin, constatou que embora o governo "se compromete a garantir o acesso dos cidadãos à justiça, continuam existindo sérios obstáculos".

Ele destacou que "avança muito lentamente" a passagem dos prisioneiros e detidos - muitos deles suspeitos de ter apoiado o regime de Muamar Kadhafi - perante o Ministério da Justiça.

Segundo o ministério, 3.000 detidos estão sob seu controle, mas 4.000 continuam nas mãos de antigos rebeldes que enfrentaram as forças de Kadhafi.

Estão reclusos em "centros de detenção oficiais ou secretos", disse Martin.

"Os maus tratos e a tortura continuam", acrescentou, citando o exemplo de um centro de detenção em Misrata, sob a autoridade do Ministério do Interior, onde três detentos morreram em 13 de abril.

"Temos informação confiável que indica que os óbitos são consequência direta das torturas no mesmo centro", disse Martin em seu informe no Conselho.

Também destacou torturas nas prisões de Trípoli, Zauiya e Sintan.

"Tratar este problema deveria ser uma das principais prioridades do governo (...) na Líbia pós-revolucionária", avaliou.

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Ele destacou que "avança muito lentamente" a passagem dos prisioneiros e detidos - muitos deles suspeitos de ter apoiado o regime de Muamar Kadhafi - perante o Ministério da Justiça.

Segundo o ministério, 3.000 detidos estão sob seu controle, mas 4.000 continuam nas mãos de antigos rebeldes que enfrentaram as forças de Kadhafi.

Estão reclusos em "centros de detenção oficiais ou secretos", disse Martin.

"Os maus tratos e a tortura continuam", acrescentou, citando o exemplo de um centro de detenção em Misrata, sob a autoridade do Ministério do Interior, onde três detentos morreram em 13 de abril.

"Temos informação confiável que indica que os óbitos são consequência direta das torturas no mesmo centro", disse Martin em seu informe no Conselho.

Também destacou torturas nas prisões de Trípoli, Zauiya e Sintan.

"Tratar este problema deveria ser uma das principais prioridades do governo (...) na Líbia pós-revolucionária", avaliou.

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