Mundo

ONU confirma uso repetido de armas químicas na Síria

Secretário-geral das Nações Unidas recebeu oficialmente o relatório sobre o uso de armas químicas na Síria e deverá discutir o tema nesta sexta


	Especialistas da ONU recolhem evidências de uso de armas químicas: há evidências do uso de gás químico em cinco de sete ataques analisados por especialistas da ONU
 (Ammar al-arbini/AFP)

Especialistas da ONU recolhem evidências de uso de armas químicas: há evidências do uso de gás químico em cinco de sete ataques analisados por especialistas da ONU (Ammar al-arbini/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 09h20.

Nova York - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, recebeu oficialmente o relatório sobre o uso de armas químicas na Síria e deverá discutir o tema nesta sexta-feira (13) com os membros da Assembleia Geral. Na segunda-feira, o conteúdo do documento será analisado pelo Conselho de Segurança da ONU. Segundo o informe, há "evidências muito prováveis do uso de gás químico" em cinco de sete ataques analisados por especialistas da ONU.

Na localidade de Al Ghouta, "foi constatado o uso de gás em escala relativamente grande contra a população civil, incluindo crianças".

Os especialistas também falaram, no relatório, de uma "bomba de sarin" lançada de um avião contra a localidade de Khan al-Assal, que se tornou centro da investigação. "A missão das Nações Unidas chegou à conclusão de que as armas químicas foram utilizadas no conflito que está em andamento na Síria", afirmou o documento. De acordo com o relatório, há "provas e informações confiáveis" do uso de armas químicas em ataques em Al Ghouta, Khan al-Assal, Jobar, Saraqeb e Ashrafiat Sahnaya. No entanto, não foi possível reunir evidências da prática em Bahhriyeh e Cheikh Maqsud. A guerra civil na Síria, que pede a saída do presidente Bashar al-Assad, dura anos e meio e já matou mais de 100 mil pessoas.

Acompanhe tudo sobre:Armas químicasConselho de Segurança da ONUONUSíria

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA