ONU apoia intervenção da França no Mali
No dia 13, o governo da França ordenou que tropas entrassem no Mali, na tentativa de apoiar as autoridades francesas que enfrentam os radicais islâmicos
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 20h23.
Brasília – Em reunião de emergência realizada ontem (14) à noite, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ( ONU ) aprovou o apoio à intervenção militar da França no Mali (ex-colônia francesa no Oeste da África) e sinalizou que vai agilizar o envio de uma força multilateral da União Africana (que reúne 52 nações) ao país.
No dia 13, o governo da França ordenou que tropas entrassem no Mali, na tentativa de apoiar as autoridades francesas que enfrentam os radicais islâmicos. Os radicais conseguiram dominar o Norte e avançam para a região central.
A intervenção francesa foi apoiada pela comunidade internacional, começando com os países africanos.
Entre os países aliados estão o Reino Unido, a Bélgica, Dinamarca, os Estados Unidos, o Canadá e a Alemanha, que disse que estava disponível para ajudar. "Eu os agradeço por isso", disse o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault.
O embaixador da França na ONU, Gerard Araud, disse que um general da Nigéria deverá comandar a força multilateral da União Africana a ser enviada ao Mali.
Segundo ele, as tropas africanas devem ser enviadas “nos próximos dias ou semanas" e a ação de Paris deve "acelerar" a chegada dessas tropas ao país. "A França tem a compreensão e o apoio de todos os integrantes [do órgão da ONU]", disse o embaixador francês.
Os grupos denominados radicais invadiram o Norte do Mali durante o golpe de Estado de 22 de março de 2012, que derrubou o então presidente Amadou Toumani Touré. No mês passado, o Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução que cria uma força africana de 3.300 homens para ajudar o Mali a reconquistar o Norte.
Em apoio aos grupos islâmicos estão integrantes da rede Al Qaeda, do Magrebe Islâmico (AQMI), e dos movimentos Ansar Dine e Jihad na África Ocidental (Mujao). Amanhã (16) a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), que deve estudar a criação de uma força de intervenção contra a ação dos radicais islâmicos, fará reunião extraordinária. O porta-voz da organização, Sunny Ugoh, confirmou a reunião.
A Cedeao é formada pelos seguintes países: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Brasília – Em reunião de emergência realizada ontem (14) à noite, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ( ONU ) aprovou o apoio à intervenção militar da França no Mali (ex-colônia francesa no Oeste da África) e sinalizou que vai agilizar o envio de uma força multilateral da União Africana (que reúne 52 nações) ao país.
No dia 13, o governo da França ordenou que tropas entrassem no Mali, na tentativa de apoiar as autoridades francesas que enfrentam os radicais islâmicos. Os radicais conseguiram dominar o Norte e avançam para a região central.
A intervenção francesa foi apoiada pela comunidade internacional, começando com os países africanos.
Entre os países aliados estão o Reino Unido, a Bélgica, Dinamarca, os Estados Unidos, o Canadá e a Alemanha, que disse que estava disponível para ajudar. "Eu os agradeço por isso", disse o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault.
O embaixador da França na ONU, Gerard Araud, disse que um general da Nigéria deverá comandar a força multilateral da União Africana a ser enviada ao Mali.
Segundo ele, as tropas africanas devem ser enviadas “nos próximos dias ou semanas" e a ação de Paris deve "acelerar" a chegada dessas tropas ao país. "A França tem a compreensão e o apoio de todos os integrantes [do órgão da ONU]", disse o embaixador francês.
Os grupos denominados radicais invadiram o Norte do Mali durante o golpe de Estado de 22 de março de 2012, que derrubou o então presidente Amadou Toumani Touré. No mês passado, o Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução que cria uma força africana de 3.300 homens para ajudar o Mali a reconquistar o Norte.
Em apoio aos grupos islâmicos estão integrantes da rede Al Qaeda, do Magrebe Islâmico (AQMI), e dos movimentos Ansar Dine e Jihad na África Ocidental (Mujao). Amanhã (16) a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), que deve estudar a criação de uma força de intervenção contra a ação dos radicais islâmicos, fará reunião extraordinária. O porta-voz da organização, Sunny Ugoh, confirmou a reunião.
A Cedeao é formada pelos seguintes países: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.