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ONU apela para conseguir paz duradoura no norte do Mali

Supostos jihadistas teriam feito uma emboscada que causou a morte de militares na cidade de Ansongo-Ménaka na região de Gao


	ONU debate crise no Mali: questões em matéria de segurança centraram os trabalhos da reunião de Dacar
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

ONU debate crise no Mali: questões em matéria de segurança centraram os trabalhos da reunião de Dacar (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 15h44.

Dacar - A enviada especial do secretário-geral das Nações Unidas para o Sahel, Hiroute Guebre Sellassie, assegurou nesta sexta-feira a necessidade de conseguir uma paz duradoura no norte do Mali, onde um atentado jihadista causou a morte de nove soldados do Níger da missão da ONU naquele país (Monusma).

"Lamentamos muito este atentado", declarou Sellassie em entrevista coletiva em Dacar, ao término de uma reunião sobre o acompanhamento da Estratégia Integrada das Nações Unidas para o Sahel.

Os militares morreram em uma emboscada feita por supostos jihadistas na cidade de Ansongo-Ménaka na região de Gao, onde várias pessoas também ficaram feridas, segundo fontes locais.

"Causa-nos muita tristeza o que aconteceu hoje na região de Gao e isso evidencia a necessidade urgente de conseguir uma paz duradoura na região", comentou a enviada especial da ONU.

As questões em matéria de segurança centraram os trabalhos da reunião de Dacar, que são, junto à resistência e à governança, os três pilares da Estratégia Integrada da ONU no Sahel.

"Examinamos os avanços e desafios para melhorar o trabalho que está sendo realizado", disse Sellassie, insistindo em que o sucesso da estratégia vive em uma maior coordenação e coerência entre os diferentes países e organismos envolvidos na busca da paz no Sahel.

A instabilidade no Sahel - que cobre parte de Gâmbia, Senegal, Mauritânia, Mali, Burkina Fasso, Argélia, Níger, Camarões, Chade, Sudão e Eritreia - aumentou nos últimos anos fruto das complexas transições que vivem países como Mali, Tunísia e Líbia.

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