ONGs querem tirar trecho de "plena participação" de texto da Rio+20
As ONGs afirmam que nenhuma de suas recomendações foi incluída no texto final, feito pelo Brasil, e que os debates foram focados "entre dois ou três blocos".
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2012 às 22h16.
Rio de Janeiro - Organizações não-governamentais descontentes com o texto final da Rio+20 iniciaram campanha nesta quarta-feira para retirar do documento a menção "plena participação da sociedade civil", dizendo não terem sido ouvidas no processo de discussão.
As ONGs afirmam que nenhuma de suas recomendações foi incluída no texto final, feito pelo Brasil, e que os debates foram focados "entre dois ou três blocos".
"Há uma piada na conjugação no verbo participar: 'eu participo, você participa, eles decidem'. As ONGs não querem mais isso", disse o coordenador da ActionAid, Sameer Dossani.
"Se nós participamos, nós queremos realmente participar do processo e queremos ser levados a sério", disse.
Ambientalistas fizeram diversas críticas ao texto brasileiro, chamado "O Futuro que nós Queremos", dizendo ser "O Futuro que nós não Queremos", com ambições muito baixas.
Na véspera, o Greenpeace declarou que o documento torna a Rio+20 em "fracasso épico", e outras ONGs disseram que a conferência da ONU transformou-se em "Rio-20".
Chefes de Estado e governo poderão modificar trechos do documento mas, segundo uma integrante da delegação brasileira, nenhuma parte do texto deverá ser alterada.
Rio de Janeiro - Organizações não-governamentais descontentes com o texto final da Rio+20 iniciaram campanha nesta quarta-feira para retirar do documento a menção "plena participação da sociedade civil", dizendo não terem sido ouvidas no processo de discussão.
As ONGs afirmam que nenhuma de suas recomendações foi incluída no texto final, feito pelo Brasil, e que os debates foram focados "entre dois ou três blocos".
"Há uma piada na conjugação no verbo participar: 'eu participo, você participa, eles decidem'. As ONGs não querem mais isso", disse o coordenador da ActionAid, Sameer Dossani.
"Se nós participamos, nós queremos realmente participar do processo e queremos ser levados a sério", disse.
Ambientalistas fizeram diversas críticas ao texto brasileiro, chamado "O Futuro que nós Queremos", dizendo ser "O Futuro que nós não Queremos", com ambições muito baixas.
Na véspera, o Greenpeace declarou que o documento torna a Rio+20 em "fracasso épico", e outras ONGs disseram que a conferência da ONU transformou-se em "Rio-20".
Chefes de Estado e governo poderão modificar trechos do documento mas, segundo uma integrante da delegação brasileira, nenhuma parte do texto deverá ser alterada.