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ONG denuncia uso de crianças por rebeldes no conflito sírio

Segundo a Human Rights Watch, crianças de 14 anos são utilizadas pela oposição para transportar armas, equipamentos e fazer vigilância

Destroços da cidade de Alepo, no norte da Síria: jovens de 16 anos chegam a particiar dos combates, denunciou a ONG (Francisco Leong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 12h21.

Beirute - Os rebeldes sírios se utulizam de crianças na luta militar contra o regime, denunciou nesta quinta-feira um comunicado da organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) difundido em Beirute.

"Crianças de 14 anos integraram ao menos três brigadas da oposição para transportar armas, equipamentos e fazer vigilância", indicou a organização com sede em Nova Iorque.

"Adolescentes de 16 anos transportaram e participaram dos combates contra forças governamentais", afirmou o comunicado da HRW.

A organização convocou os dirigentes da oposição para que "se comprometam publicamente a terminar com essas práticas e proibir que voltem a acontecer" com menores de 18 anos, "mesmo se a pessoa é voluntária".

HRW indicou que interrogou a cinco jovens de 14 a 16 anos que disseram ter participado em ações armadas em Homs (centro), Deraa (sul) e Jerbet al Joz, província de Idleb, perto da fronteira turca.

O Centro de Documentação de Violações dos Direitos Humanos na Síria , um grupo de oposição que calcula o número de vítimas mortas no conflito, registrou a morte de pelo menos 17 crianças que lutavam pelos rebeldes do Exército Sírio de Libertação (ELS).

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"Crianças de 14 anos integraram ao menos três brigadas da oposição para transportar armas, equipamentos e fazer vigilância", indicou a organização com sede em Nova Iorque.

"Adolescentes de 16 anos transportaram e participaram dos combates contra forças governamentais", afirmou o comunicado da HRW.

A organização convocou os dirigentes da oposição para que "se comprometam publicamente a terminar com essas práticas e proibir que voltem a acontecer" com menores de 18 anos, "mesmo se a pessoa é voluntária".

HRW indicou que interrogou a cinco jovens de 14 a 16 anos que disseram ter participado em ações armadas em Homs (centro), Deraa (sul) e Jerbet al Joz, província de Idleb, perto da fronteira turca.

O Centro de Documentação de Violações dos Direitos Humanos na Síria , um grupo de oposição que calcula o número de vítimas mortas no conflito, registrou a morte de pelo menos 17 crianças que lutavam pelos rebeldes do Exército Sírio de Libertação (ELS).

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