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ONG denuncia novas colônias judaicas na Cisjordânia ocupada

As colônias são ilegais


	Soldados israelenses discutem com agricultores palestinos na Cisjordânia: as autoridades militares israelenses emitiram ordens de destruição dos dois pontos de colonização ilegal
 (Jaafar Ashtiyeh/AFP)

Soldados israelenses discutem com agricultores palestinos na Cisjordânia: as autoridades militares israelenses emitiram ordens de destruição dos dois pontos de colonização ilegal (Jaafar Ashtiyeh/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2012 às 08h30.

Jerusalém - Pela primeira vez em sete anos, duas colônias judaicas não autorizadas foram criadas recentemente na Cisjordânia ocupada, afirma ONG israelense anticolonização Paz Agora.

"Uma colônia ilegal, Tsofim norte, foi criada nos últimos três meses perto do assentamento de Tsofim, perto da cidade (palestina) de Qalqilya", norte da Cisjordânia, afirmou à AFP Hagit Ofran, diretora da ONG.

"Esta colônia ilegal tem cinco caravanas e foi conectada à rede elétrica israelense. Foi construída em terras que pertencem ao Estado em um setor onde os colonos planejam construir 1.200 casas", completou.

"Outra colônia ilegal, Nahlei Tal, com oito caravanas e uma casa de tijolos, conectada às redes de eletricidade e de fornecimento de água israelenses, nasceu ao mesmo tempo e também em terras das quais não são proprietários, perto do assentamento de Talmon, ao noroeste da cidade (palestina) de Ramallah", completou Ofran.

De acordo com a ativista, as autoridades militares israelenses emitiram ordens de destruição dos dois pontos de colonização ilegal, "mas milhares de ordens de destruição de edifícios construídos ilegalmente ainda esperam para ser aplicadas".

Mais de 340.000 israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia ocupada e mais de 200.000 em uma dezena de bairros erguidos em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel desde junho de 1967, uma medida que não foi reconhecida internacionalmente.

Para a comunidade internacional, todas as colônias, autorizadas ou não pelo governo israelense, são ilegais.

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