ONG americana denuncia uso excessivo da força em Bangladesh
Pelo menos 150 pessoas morreram nos protestos contra os vereditos de crimes de guerra que islamistas receberam
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2013 às 09h47.
Nova Délhi - Pelo menos 150 pessoas morreram nos protestos registrados em Bangladesh nos últimos seis meses pelas mãos dos corpos de segurança estatais, que, segundo a denúncia divulgada nesta quinta-feira pela organização Human Rights Watch (HRW), exerceram um "uso excessivo" da força.
Através do relatório "Sangue nas ruas. O uso de violência excessiva nos protestos de Bangladesh", a ONG americana sustentou que outras 2 mil pessoas ficaram feridas nas manifestações, nas quais também houve um número excessivos de detidos.
Os protestos liderados pelo partido islamita Jamaat-e-Islami (JI) foram iniciados em fevereiro contra os vereditos de seus líderes, condenados por crimes de guerra cometidos na disputa que assegurou a independência de Bangladesh frente ao Paquistão em 1971.
Desde então, protestos violentos são registrados no país asiático de maioria muçulmana nos eventos mais sangrentos desde sua independência, quando JI defendia a união com o Paquistão.
Até o momento, seis islamitas foram condenados por crimes de guerra: quatro deles a pena de morte, um a prisão perpétua e outro a 90 anos de prisão.
HRW considerou que as autoridades não realizaram esforços significativos para que as forças de segurança assumissem a responsabilidade pelo alto número de mortos nos protestos contra os juízes.
Nova Délhi - Pelo menos 150 pessoas morreram nos protestos registrados em Bangladesh nos últimos seis meses pelas mãos dos corpos de segurança estatais, que, segundo a denúncia divulgada nesta quinta-feira pela organização Human Rights Watch (HRW), exerceram um "uso excessivo" da força.
Através do relatório "Sangue nas ruas. O uso de violência excessiva nos protestos de Bangladesh", a ONG americana sustentou que outras 2 mil pessoas ficaram feridas nas manifestações, nas quais também houve um número excessivos de detidos.
Os protestos liderados pelo partido islamita Jamaat-e-Islami (JI) foram iniciados em fevereiro contra os vereditos de seus líderes, condenados por crimes de guerra cometidos na disputa que assegurou a independência de Bangladesh frente ao Paquistão em 1971.
Desde então, protestos violentos são registrados no país asiático de maioria muçulmana nos eventos mais sangrentos desde sua independência, quando JI defendia a união com o Paquistão.
Até o momento, seis islamitas foram condenados por crimes de guerra: quatro deles a pena de morte, um a prisão perpétua e outro a 90 anos de prisão.
HRW considerou que as autoridades não realizaram esforços significativos para que as forças de segurança assumissem a responsabilidade pelo alto número de mortos nos protestos contra os juízes.