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Onda de atentados deixa 47 mortos e 140 feridos no Iraque

Pelo menos 47 pessoas morreram e 140 ficaram feridas hoje em uma série de atentados com carros-bomba em Bagdá e seus arredores

Local de um ataque com carro-bomba em Bagdá: carros-bomba explodiram em nove áreas da região, seis delas de maioria xiita, duas sunitas e uma mista (Sabah Arar/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 10h59.

Bagdá - Pelo menos 47 pessoas morreram e 140 ficaram feridas nesta segunda-feira em uma série de atentados com carros-bomba em Bagdá e seus arredores.

Os carros-bomba explodiram em nove áreas da região, seis delas de maioria xiita, duas sunitas e uma mista.

Os ataques mais violentos aconteceram em Kadimiya, uma área de maioria xiita na zona norte de Bagdá, onde dois carros-bomba mataram pelo menos nove pessoas e deixaram 19 feridos.

Até o momento nenhum grupo reivindicou os ataques, mas há vários meses movimentos vinculados aos insurgentes sunitas da Al-Qaeda atacam mesquitas, mercados, funerais e até campos de futebol frequentados por xiitas.

A violência no Iraque atingiu um nível sem precedentes desde 2008, quando o país começava a sair do violento conflito sectário.

Desde o início do ano, o Iraque sofre uma espiral de violência em um clima de estagnação política que, segundo os analistas, poderia seguir até as eleições legislativas previstas para 2014.

No domingo, pelo menos 47 pessoas morreram em uma série de atentados no país, incluindo um ataque contra uma mesquita xiita ao sul de Bagdá.

Mais de 840 pessoas morreram em setembro no país, segundo um balanço da AFP com base em dados das forças de segurança e de fontes médicas.

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Até o momento nenhum grupo reivindicou os ataques, mas há vários meses movimentos vinculados aos insurgentes sunitas da Al-Qaeda atacam mesquitas, mercados, funerais e até campos de futebol frequentados por xiitas.

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No domingo, pelo menos 47 pessoas morreram em uma série de atentados no país, incluindo um ataque contra uma mesquita xiita ao sul de Bagdá.

Mais de 840 pessoas morreram em setembro no país, segundo um balanço da AFP com base em dados das forças de segurança e de fontes médicas.

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