Mundo

OIT elogia governo de transição no Egito

Organização considera que o novo governo promove liberdade de associação e no mercado de trabalho

Juan Somavia, diretor-geral da OIT: elogios ao Egito (Andreas Rentz/Getty Images)

Juan Somavia, diretor-geral da OIT: elogios ao Egito (Andreas Rentz/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 13h18.

Brasília – Há um mês sob o comando do governo provisório, formado por militares, o Egito foi elogiado hoje (15) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). O diretor-geral da entidade, Juan Somavia, destacou os esforços feitos nos últimos dias pelas autoridades egípcias para garantir a liberdade de associação e de mercado de trabalho no país. Somavia passou dois dias no Egito, depois da renúncia do ex-presidente Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro.

No Egito, Somavia se reuniu com os ministros das Finanças, Samir Radwan, e da Migração e Força, Ahmed El Borê, além do primeiro-ministro, Essam Sharaf, e líderes estudantis que participaram das manifestações no país.

"O fato de os ministros convidarem a OIT para trabalhar em conjunto indica a convergência de políticas importantes em questões sobre as quais eles pedem a nossa contribuição, como a liberdade de associação, [garantias sobre] os salários, proteção social e emprego, especialmente para os jovens", disse Somavia.

Segundo o diretor-geral da OIT, o órgão vai acompanhar uma reunião ministerial que ocorrerá na próxima segunda-feira (21) cujo tema principal é trabalho.

O governo de transição do Egito assumiu depois da renúncia de Mubarak e sob a expectativa de promover mudanças, defendidas pelos manifestantes, como melhoria na qualidade de vida dos egípcios e dos valores salariais. Também há queixas, principalmente entre os jovens, de falta de oportunidade de emprego.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaEgitoMercado de trabalho

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano