Mundo

OEA vai evitar que Venezuela vire uma ditadura, diz Almagro

Na última sexta-feira, a Venezuela iniciou um processo que não tem precedentes para retirar o país da Organização de Estados Americanos

Venezuela: o governo de Maduro está enfrentando diversos protestos da oposição nas últimas semanas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela: o governo de Maduro está enfrentando diversos protestos da oposição nas últimas semanas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

E

EFE

Publicado em 2 de maio de 2017 às 07h49.

Washington - O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, advertiu na segunda-feira que ele e os países que integram o órgão irão "vigiar" para que o governo de Nicolás Maduro não "consolide" uma "ditadura" na Venezuela.

"O fato de ter apresentado uma nota para se retirar da OEA, não dá carta branca ao regime para se consolidar como ditadura. Os países como o secretário-geral, garantirão que isso não vai ocorrer", disse Almagro em uma mensagem divulgada através das suas redes sociais.

Na última sexta-feira, a Venezuela iniciou, com a queixa da Carta da OEA (seu documento de fundação) um processo que não tem precedentes para retirar o país do órgão, algo que, no entanto, não acontecerá nos próximos dois anos.

Almagro recebeu pessoalmente a solicitação das mãos da representante da Venezuela na OEA, Carmen Velásquez, que disse que a saída representava "um dia de vitória, um momento histórico, uma nova independência para Venezuela e região".

Por sua vez, Almagro declarou que "a saída da OEA não é a solução, que é a redemocratização do país".

Almagro reiterou que "o cumprimento da Carta Democrática é sim a solução" para superar a crise venezuelana.

Acompanhe tudo sobre:Nicolás MaduroOEAVenezuela

Mais de Mundo

Social-democratas nomeiam Scholz como candidato a chanceler nas eleições antecipadas

Musk critica caças tripulados como o F-35 — e exalta uso de drones para guerras

Líder supremo do Irã pede sentença de morte contra Netanyahu

Hezbollah coloca Tel Aviv entre seus alvos em meio a negociações de cessar-fogo