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OEA discute situação na Venezuela a portas fechadas

Reunião foi solicitada pelo Panamá, o que levou o governo de Caracas a cortar ontem as relações com o país da América Central

Manifestante anti-governo durante revolta popular na praça Altamira, em Caracas, na Venezuela (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 22h31.

Washington - A Organização dos Estados Americanos (OEA) deu início a uma sessão extraordinária para analisar a situação na Venezuela a portas fechadas. O encontro, que deveria começar às 17h00 (de Brasília), se iniciou às 19h30.

A reunião foi solicitada pelo Panamá, o que levou o governo de Caracas a cortar ontem as relações com o país da América Central. O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, adiantou na quarta-feira que o Conselho Permanente da organização provavelmente emitiria hoje um comunicado convocando a Venezuela ao diálogo.

Nos EUA, legisladores republicanos e democratas pediram que a OEA reconheça o que classificaram como violações aos direitos humanos ocorridas na Venezuela. O representante democrata por Nova York Eliot Engel disse à Associated Press que durante a reunião "deve haver um reconhecimento de que há problemas como nos quais pessoas pacíficas, assim como na Ucrânia, são atacadas e que o governo prende negando os direitos a seus cidadãos".

Já o senador republicano pela Flórida Marco Rubio colocou em dúvida uma resposta mais enérgica da organização, dizendo que muitos estados membros têm medo de se opor à Venezuela por causa do petróleo barato que recebem. Fonte: Associated Press.

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Nos EUA, legisladores republicanos e democratas pediram que a OEA reconheça o que classificaram como violações aos direitos humanos ocorridas na Venezuela. O representante democrata por Nova York Eliot Engel disse à Associated Press que durante a reunião "deve haver um reconhecimento de que há problemas como nos quais pessoas pacíficas, assim como na Ucrânia, são atacadas e que o governo prende negando os direitos a seus cidadãos".

Já o senador republicano pela Flórida Marco Rubio colocou em dúvida uma resposta mais enérgica da organização, dizendo que muitos estados membros têm medo de se opor à Venezuela por causa do petróleo barato que recebem. Fonte: Associated Press.

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