OEA decidirá amanhã se convoca reunião sobre o caso Assange
Os representantes dos países na OEA se reunirão de novo nesta sexta-feira às 15h locais
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2012 às 21h30.
Washington - O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) fechou nesta quinta-feira sua sessão extraordinária sobre o Reino Unido e o Equador com uma nova reunião convocada para amanhã, na qual os representantes decidirão se convocam um encontro de chanceleres para examinar o caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange.
Os representantes dos países na OEA se reunirão de novo nesta sexta-feira às 15h locais (16h de Brasília) para votar a proposta de resolução apresentada hoje pelo Equador, que pede uma reunião de consulta de chanceleres para a próxima quinta-feira, 23 de agosto.
O Equador fez essa solicitação por causa da crise com o Reino Unido provocada pelo anúncio do país sul-americano que concederá asilo a Julian Assange, que permanece refugiado em sua embaixada em Londres desde o último dia 19 de junho, e a recusa do governo britânico a conceder um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks.
A proposta de convocar uma reunião de chanceleres ''de forma urgente'', formulada pela representante equatoriana María Isabel Salvador, obteve o respaldo da maioria dos Estados representados na reunião, entre eles Brasil, México, Colômbia, Chile, Peru, Venezuela, Argentina, Uruguai e Paraguai.
No entanto, contou com a oposição de Estados Unidos e Canadá, que consideraram que o assunto concerne unicamente ao Reino Unido e ao Equador e que ''uma reunião de chanceleres não teria um propósito útil'', de acordo com o segundo representante americano na OEA, William J. McGlynn.
Para convocar uma reunião de consulta dos chanceleres do continente seria preciso uma maioria absoluta de votos a favor da proposta de resolução do Equador.
No começo da sessão, a representante equatoriana condenou as ''inadmissíveis ameaças vertidas explicitamente pelo governo britânico'' contra seu país a respeito da possibilidade de ingressar ''pela força'' na delegação equatoriana em Londres, algo que ''viola normas do direito internacional''.
O observador permanente do Reino Unido na OEA, Philip Barton, ressaltou que seu país ''não considera que ocorreria uma ameaça'' à delegação do Equador e tem ''a intenção de chegar a uma solução mútua e diplomática'' sobre o caso.
''Sob a legislação do Reino Unido temos a obrigação vinculativa de extraditar Assange à Suécia'', declarou Barton, ressaltando que sua postura ''não se refere à atividade do Wikileaks nem à postura dos EUA''.
Por sua parte, Jonas Hafstrom, observador da Suécia na OEA, considerou ''inaceitável'' a atitude do Equador e rejeitou ''categoricamente as acusações contra o sistema legal da Suécia''.
Washington - O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) fechou nesta quinta-feira sua sessão extraordinária sobre o Reino Unido e o Equador com uma nova reunião convocada para amanhã, na qual os representantes decidirão se convocam um encontro de chanceleres para examinar o caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange.
Os representantes dos países na OEA se reunirão de novo nesta sexta-feira às 15h locais (16h de Brasília) para votar a proposta de resolução apresentada hoje pelo Equador, que pede uma reunião de consulta de chanceleres para a próxima quinta-feira, 23 de agosto.
O Equador fez essa solicitação por causa da crise com o Reino Unido provocada pelo anúncio do país sul-americano que concederá asilo a Julian Assange, que permanece refugiado em sua embaixada em Londres desde o último dia 19 de junho, e a recusa do governo britânico a conceder um salvo-conduto ao fundador do Wikileaks.
A proposta de convocar uma reunião de chanceleres ''de forma urgente'', formulada pela representante equatoriana María Isabel Salvador, obteve o respaldo da maioria dos Estados representados na reunião, entre eles Brasil, México, Colômbia, Chile, Peru, Venezuela, Argentina, Uruguai e Paraguai.
No entanto, contou com a oposição de Estados Unidos e Canadá, que consideraram que o assunto concerne unicamente ao Reino Unido e ao Equador e que ''uma reunião de chanceleres não teria um propósito útil'', de acordo com o segundo representante americano na OEA, William J. McGlynn.
Para convocar uma reunião de consulta dos chanceleres do continente seria preciso uma maioria absoluta de votos a favor da proposta de resolução do Equador.
No começo da sessão, a representante equatoriana condenou as ''inadmissíveis ameaças vertidas explicitamente pelo governo britânico'' contra seu país a respeito da possibilidade de ingressar ''pela força'' na delegação equatoriana em Londres, algo que ''viola normas do direito internacional''.
O observador permanente do Reino Unido na OEA, Philip Barton, ressaltou que seu país ''não considera que ocorreria uma ameaça'' à delegação do Equador e tem ''a intenção de chegar a uma solução mútua e diplomática'' sobre o caso.
''Sob a legislação do Reino Unido temos a obrigação vinculativa de extraditar Assange à Suécia'', declarou Barton, ressaltando que sua postura ''não se refere à atividade do Wikileaks nem à postura dos EUA''.
Por sua parte, Jonas Hafstrom, observador da Suécia na OEA, considerou ''inaceitável'' a atitude do Equador e rejeitou ''categoricamente as acusações contra o sistema legal da Suécia''.