Mundo

Obama visitará domingo fronteira entre as duas Coreias

Durante sua permanência em Seul, Obama se reunirá com os presidentes russo, Dmitri Medvedev, e chinês, Hu Jintao, e com o primeiro-ministro turco

As tensões cresceram na área desde que Seul acusou Pyongyang de torpedear um de seus navios de guerra, matando 46 pessoas, em março de 2010 (Saul Loeb/AFP)

As tensões cresceram na área desde que Seul acusou Pyongyang de torpedear um de seus navios de guerra, matando 46 pessoas, em março de 2010 (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 18h41.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aguardado no fim de semana na Coreia do Sul para uma cúpula dedicada à segurança nuclear, viajará no domingo à zona desmilitarizada que separa esse país da Coreia do Norte, anunciou na terça-feira um alto funcionário da Casa Branca.

Durante sua permanência em Seul, Obama se reunirá com os presidentes russo, Dmitri Medvedev, e chinês, Hu Jintao, e com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, informou o funcionário, que pediu anonimato.

Os Estados Unidos mantêm tropas mobilizadas na Coreia do Sul desde a guerra de 1950-53 contra a do Norte. Atualmente contam com 28.500 homens estacionados neste país.

A fronteira foi visitada por vários líderes americanos, incluindo os ex-presidentes George W. Bush (2001-2009) e Bill Clinton (1993-2001), que em 1993 descreveu o lugar como "o mais tenebroso da Terra".

As tensões cresceram na área desde que Seul acusou Pyongyang de torpedear um de seus navios de guerra, matando 46 pessoas, em março de 2010.

O Norte negou veementemente qualquer participação no fato, mas, em novembro do mesmo ano, matou quatro soldados sul-coreanos na ilha fronteiriça.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosCoreia do NorteÁsiaBarack ObamaCoreia do Sul

Mais de Mundo

México aumenta tarifas sobre produtos importados — Brasil está na lista

Ladrões usam furadeira e roubam 30 milhões de euros em banco da Alemanha

Israel vai suspender mais de 20 organizações humanitárias em Gaza

Aeroportos brasileiros são os que mais movimentam aeronaves na América Latina