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Obama ressalta para Xi transparência nos esforços climáticos

O presidente americano destacou a importância dos esforços da China e dos Estados Unidos na luta contra o aquecimento global


	Barack Obama e Xi Jinping: "Nunca antes nossa coordenação tinha sido mais necessária e mais frutífera", afirmou Obama
 (Kevin Lamarque/ Reuters)

Barack Obama e Xi Jinping: "Nunca antes nossa coordenação tinha sido mais necessária e mais frutífera", afirmou Obama (Kevin Lamarque/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 09h27.

Paris - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta segunda-feira durante uma conversa com o presidente da China, Xi Jinping, a importância de seus países se coordenarem na luta contra a mudança climática, e que haja "transparência" nos esforços realizados.

O presidente americano destacou a importância dos esforços da China e dos Estados Unidos na luta contra o aquecimento global durante um encontro bilateral paralelo no primeiro dia da 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), a Cúpula do Clima, em Paris.

"Nunca antes nossa coordenação tinha sido mais necessária e mais frutífera", afirmou Obama, que lembrou que tanto os EUA como a China são os dois maiores emissores de dióxido de carbono (CO2) do mundo.

"Ambos determinamos que é nossa responsabilidade tomar medidas a respeito", afirmou o presidente americano.

Obama também lembrou que nos esforços globais para limitar o aumento de temperatura é necessário que "a transparência seja maior para construir confiança".

A questão da transparência na hora de contabilizar e comunicar os esforços feitos para conter e atenuar os efeitos do aquecimento global será uma das questões-chave que terão que ser resolvidas durante a COP21 para os países conseguirem chegar a um acordo climático global.

Obama também aproveitou seu encontro com Xi para transmitir suas condolências pelo assassinato de um refém chinês, Fa Jinghui, pelo Estado Islâmico, o que considerou que evidencia a "ameaça" que o grupo terrorista representa para todos os países.

Após o assassinato de Fa, a China se mostrou disposta a fazer "novas propostas" à comunidade internacional para combater o terrorismo.

"Certamente há diferenças entre nossos países", acrescentou hoje Obama, em referência aos atritos entre as potências relacionados às atividades de segurança no ciberespaço e da tensão marítima no Mar do Sul da China.

O presidente americano ressaltou, no entanto, que as discussões entre Washington e Pequim têm um tom construtivo.

"Há muito mais em comum entre Estados Unidos e China do que aquilo que nos separa", acrescentou.

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