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Obama rebate críticas da oposição dos EUA ao acordo com Irã

Presidente dos EUA tem sido criticado por pré-candidatos oposicionistas à presidência devido a recente acordo nuclear com Irã


	Obama disse que usar a retórica política para tratar do acordo "seria considerado ridículo se não fosse triste"
 (Yuri Gripas/Reuters)

Obama disse que usar a retórica política para tratar do acordo "seria considerado ridículo se não fosse triste" (Yuri Gripas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2015 às 21h38.

Adis-Abeba - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rebateu as críticas do Partido Republicano ao acordo nuclear com o Irã, especialmente os pré-candidatos oposicionistas à presidência, dizendo que eles estão inclusive zombando do processo político norte-americano.

Questionado especificamente sobre o fato de o pré-candidato republicano Mike Huckabee ter evocado o Holocausto para criticar o acordo com o Irã, dizendo que o pacto leva os israelenses "para a porta do forno", Obama disse que usar a retórica política para tratar do acordo "seria considerado ridículo se não fosse triste".

"Quando você vê uma retórica como essa, talvez isso chame a atenção e talvez seja apenas um esforço para retirar o sr. Trump das manchetes, mas não é o tipo de liderança que é necessária para a América neste momento", disse Obama, durante visita à Etiópia nesta segunda-feira, referindo-se também ao pré-candidato republicano Donald Trump, que ganhou espaço - e muitas críticas - na imprensa dos EUA por seus comentários sobre os mexicanos.

A declaração de Obama é dada no momento em que o Congresso está em meio à revisão do pacto com o Irã. Para os pré-candidatos republicanos, o acordo foi inadequado.

Os pré-candidatos republicanos Jeb Bush, ex-governador da Flórida, e Scott Walker, ex-governador do Wisconsin, se distanciaram da declaração de Huckabee.

Ainda assim, Walker disse que acabaria com o acordo com o Irã em seu primeiro dia no governo.

A pré-candidata democrata Hillary Clinton qualificou a retórica de Huckabee como "totalmente inadequada".

Para garantir que o acordo não entre em vigor, aqueles contrários a ele precisam de dois terços dos votos tanto no Senado quanto na Câmara dos Representantes dos EUA.

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