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Obama pede pacto de livre comércio entre EUA e UE

Presidente pediu negociações para um acordo amplo de livre comércio emprestando seu peso político a uma proposta que envolveria metade da produção econômica do planeta

Obama: "Esta noite estou anunciado que iniciaremos discussões sobre uma Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento com a União Europeia (...)" (Charles Dharapak-Pool/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 08h23.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, pediu negociações para um acordo amplo de livre comércio com as 27 nações que compõem a União Europeia, emprestando seu peso político a uma proposta que envolveria metade da produção econômica do planeta.

"Esta noite estou anunciado que iniciaremos discussões sobre uma Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento com a União Europeia porque comércio livre e justo através do Atlântico daria suporte a milhões de empregos americanos com bons salários", disse Obama no seu discurso anual Estado da União, na terça-feira.

Os Estados Unidos e a União Europeia já têm a maior relação econômica do mundo, e uma das mais complicadas. Um pacto uniria os EUA, a maior economia global, com outros quatro países que figuram entre os dez mais ricos: Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália.

Encarando crescimento econômico lento em ambos os lados do Atlântico e uma crescente competição com a China e outras economias emergentes, os aliados de longa data começaram, no fim de 2011, a buscar maneiras de incrementar as relações existentes.

Na semana passada, líderes da UE apoiaram as negociações comerciais com os EUA, colocando o assunto no topo da lista de prioridades em uma agenda que inclui conversas com o Canadá e o Japão.

O comércio bilateral de bens entre EUA e UE soma atualmente mais de 600 bilhões de dólares anuais.

Companhias norte-americanas investiram cerca de 1,9 trilhão de dólares em produção, distribuição e outras operações na União Europeia, muito mais do que na China ou qualquer outro lugar do mundo. Companhias da UE investiram cerca de 1,6 trilhão de dólares nos EUA.

Uma vez que muitas das tarifas entre EUA e EU já são baixas, reduzir as barreiras regulatórias ao comércio em áreas como a agricultura e produtos químicos deve se tornar um dos aspectos mais desafiadores da negociação.

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Os Estados Unidos e a União Europeia já têm a maior relação econômica do mundo, e uma das mais complicadas. Um pacto uniria os EUA, a maior economia global, com outros quatro países que figuram entre os dez mais ricos: Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália.

Encarando crescimento econômico lento em ambos os lados do Atlântico e uma crescente competição com a China e outras economias emergentes, os aliados de longa data começaram, no fim de 2011, a buscar maneiras de incrementar as relações existentes.

Na semana passada, líderes da UE apoiaram as negociações comerciais com os EUA, colocando o assunto no topo da lista de prioridades em uma agenda que inclui conversas com o Canadá e o Japão.

O comércio bilateral de bens entre EUA e UE soma atualmente mais de 600 bilhões de dólares anuais.

Companhias norte-americanas investiram cerca de 1,9 trilhão de dólares em produção, distribuição e outras operações na União Europeia, muito mais do que na China ou qualquer outro lugar do mundo. Companhias da UE investiram cerca de 1,6 trilhão de dólares nos EUA.

Uma vez que muitas das tarifas entre EUA e EU já são baixas, reduzir as barreiras regulatórias ao comércio em áreas como a agricultura e produtos químicos deve se tornar um dos aspectos mais desafiadores da negociação.

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