Obama: "o povo americano e eu estamos com o povo da Tailândia enquanto choram a morte de vossa majestade", afirmou o presidente (Lucas Jackson / Reuters)
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2016 às 15h11.
Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, expressou nesta quinta-feira seus pêsames pela morte do rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, de quem disse ser "amigo próximo" e um "estimado parceiro", ao destacar, além disso, sua defesa "incansável" pelo desenvolvimento de seu país.
Bhumibol, que morreu hoje aos 88 anos em um hospital de Bangcoc onde estava internado há mais de um ano, "demonstrou uma dedicação incansável à melhora do nível de vida do povo tailandês"", ressaltou Obama em comunicado divulgado pela Casa Branca.
"O povo americano e eu estamos com o povo da Tailândia enquanto choram a morte de vossa majestade", afirmou Obama.
O presidente lembrou a "honra" que foi se reunir com o monarca durante sua visita à Tailândia em 2012, ao destacar o "profundo afeto e compaixão" por seu povo.
Em outro comunicado, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, se uniu às "profundas condolências" de Obama pela morte de Bhumibol, que era o decano dos chefes de Estado do mundo após 70 anos no trono.
Segundo Kerry, durante essas sete décadas, o rei liderou a Tailândia "com integridade e compaixão, sempre atento às necessidades e aspirações do povo tailandês".
O secretário de Estado disse que Bhumibol foi "o único monarca da história" nascido nos EUA e que há uma placa em Cambridge (Massachusetts) que lembra que veio ao mundo em um hospital dessa cidade em 5 de dezembro de 1927, enquanto seu pai estudava em Harvard.
Bhumibol "será recordado durante muito tempo", afirmou Kerry.
No trono desde 1946, Bhumibol é o único rei conhecido pela maioria dos tailandeses, que o tinham como um ser quase divino, símbolo de unidade e guia da nação.
O herdeiro ao trono da Tailândia é o príncipe Vajiralongkorn, o único filho homem do rei Bhumibol e da rainha Sirikit.