Obama fala sobre Síria, Boston e Guantánamo
O presidente americano participou nesta terça-feira de uma coletiva de imprensa e falou sobre temas polêmicos
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 13h30.
Washington - O presidente Barack Obama disse nesta terça-feira que os Estados Unidos podem reconsiderar sua política em relação à Síria se houver provas de que o regime de Damasco utilizou armas químicas.
Mas Obama se mostrou cauteloso sobre os relatórios da inteligência durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca: "Devo estar certo de que conheço os fatos. Isto é o que o povo americano esperaria".
"Se de alguma maneira for possível estabelecer que não apenas os Estados Unidos, mas também a comunidade internacional, estão certos de que o regime de Assad está utilizando armas químicas, então haverá uma mudança de política", advertiu.
O governo de Bashar al-Assad foi acusado de utilizar armas carregadas com agentes químicos contra alvos em áreas civis no âmbito de sua guerra contra os rebeldes armados.
Washington havia advertido anteriormente que o uso das chamadas armas de destruição em massa seria cruzar uma linha vermelha, algo que não deve ser tolerado, e que, neste caso, a comunidade internacional deveria reagir.
"Por mudança de política entendo a necessidade de repensar a gama de opções que temos à disposição", acrescentou.
Na mesma coletiva de imprensa, o presidente Obama defendeu o trabalho realizado pela Polícia Federal (FBI) antes do duplo atentado de Boston (Massachusetts, nordeste), no dia 15 de abril.
"De acordo com o que li até agora, o FBI cumpriu com seu dever", declarou Obama, agradecendo à Rússia novamente por sua ajuda na investigação.
O presidente também prometeu renovar seus esforços para fechar a prisão militar de Guantánamo (Cuba), onde cerca de cem presos suspeitos de atividades terroristas realizam uma greve de fome.
Obama disse que não quer que nenhum prisioneiro morra e pediu que o Congresso o ajude a encontrar uma saída legal a longo prazo para a questão do julgamento de combatentes inimigos.
"Não é uma surpresa para mim que tenhamos problemas em Guantánamo (...) Continuo acreditando que devemos fechar Guantánamo. É importante entender que Guantánamo não é necessário para a segurança dos Estados Unidos. Custa caro, é ineficaz", acrescentou o presidente.
Washington - O presidente Barack Obama disse nesta terça-feira que os Estados Unidos podem reconsiderar sua política em relação à Síria se houver provas de que o regime de Damasco utilizou armas químicas.
Mas Obama se mostrou cauteloso sobre os relatórios da inteligência durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca: "Devo estar certo de que conheço os fatos. Isto é o que o povo americano esperaria".
"Se de alguma maneira for possível estabelecer que não apenas os Estados Unidos, mas também a comunidade internacional, estão certos de que o regime de Assad está utilizando armas químicas, então haverá uma mudança de política", advertiu.
O governo de Bashar al-Assad foi acusado de utilizar armas carregadas com agentes químicos contra alvos em áreas civis no âmbito de sua guerra contra os rebeldes armados.
Washington havia advertido anteriormente que o uso das chamadas armas de destruição em massa seria cruzar uma linha vermelha, algo que não deve ser tolerado, e que, neste caso, a comunidade internacional deveria reagir.
"Por mudança de política entendo a necessidade de repensar a gama de opções que temos à disposição", acrescentou.
Na mesma coletiva de imprensa, o presidente Obama defendeu o trabalho realizado pela Polícia Federal (FBI) antes do duplo atentado de Boston (Massachusetts, nordeste), no dia 15 de abril.
"De acordo com o que li até agora, o FBI cumpriu com seu dever", declarou Obama, agradecendo à Rússia novamente por sua ajuda na investigação.
O presidente também prometeu renovar seus esforços para fechar a prisão militar de Guantánamo (Cuba), onde cerca de cem presos suspeitos de atividades terroristas realizam uma greve de fome.
Obama disse que não quer que nenhum prisioneiro morra e pediu que o Congresso o ajude a encontrar uma saída legal a longo prazo para a questão do julgamento de combatentes inimigos.
"Não é uma surpresa para mim que tenhamos problemas em Guantánamo (...) Continuo acreditando que devemos fechar Guantánamo. É importante entender que Guantánamo não é necessário para a segurança dos Estados Unidos. Custa caro, é ineficaz", acrescentou o presidente.