Obama encurta pena de 102 condenados por tráfico de drogas
Medida faz parte da campanha do presidente americano para libertar presos condenados por crimes não violentos
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2016 às 16h12.
Como parte de sua campanha para libertar presos condenados por crimes não violentos - especialmente aqueles ligados ao tráfico de drogas - o presidente dos EUA , Barack Obama encurtou a pena de 102 detentos condenados por tráfico de drogas.
Segundo a Casa Branca, com o feito, Obama comutou mais penas do que os seus 11 antecessores juntos. Foram 774 relaxamentos de penas, 590 apenas esse ano, segundo dados divulgados pelo Washington Post.
Segundo a Time, a iniciativa faz parte de um esforço para reforçar o sistema criminal dos EUA. Em 2013, Obama lançou sua primeira rodada de clemências executivas, que tinha como alvo específico presos ligados à posse de cocaína.
Na época, ele libertou oito homens que já haviam cumprido 20 anos de pena. Vários deles, segundo a publicação, tinham sido condenados à prisão perpétua.
"Os indivíduos que estão sendo contemplados com a comutação hoje são mães e pais, filhos e filhas, e em alguns casos, avôs. Hoje, eles e seus entes queridos compartilham a alegria em saber que logo estarão reunidos", afirmou a Casa Branca em comunicado.
As ações executivas de Obama são uma forma de contornar o Congresso, de maioria republicana, que se opõe a várias iniciativas do presidente. "O presidente Obama tem o poder de arrumar erros do passado, mas só o Congresso pode prevenir erros do futuro", disse ao Washington Post Kevin Ring, ativista da causa.
Várias propostas de reforma do sistema criminal dos EUA - inclusive com apoio dos partidos Democrata e Republicano - foram apresentadas no Congresso, mas nenhuma foi aprovada.
Como parte de sua campanha para libertar presos condenados por crimes não violentos - especialmente aqueles ligados ao tráfico de drogas - o presidente dos EUA , Barack Obama encurtou a pena de 102 detentos condenados por tráfico de drogas.
Segundo a Casa Branca, com o feito, Obama comutou mais penas do que os seus 11 antecessores juntos. Foram 774 relaxamentos de penas, 590 apenas esse ano, segundo dados divulgados pelo Washington Post.
Segundo a Time, a iniciativa faz parte de um esforço para reforçar o sistema criminal dos EUA. Em 2013, Obama lançou sua primeira rodada de clemências executivas, que tinha como alvo específico presos ligados à posse de cocaína.
Na época, ele libertou oito homens que já haviam cumprido 20 anos de pena. Vários deles, segundo a publicação, tinham sido condenados à prisão perpétua.
"Os indivíduos que estão sendo contemplados com a comutação hoje são mães e pais, filhos e filhas, e em alguns casos, avôs. Hoje, eles e seus entes queridos compartilham a alegria em saber que logo estarão reunidos", afirmou a Casa Branca em comunicado.
As ações executivas de Obama são uma forma de contornar o Congresso, de maioria republicana, que se opõe a várias iniciativas do presidente. "O presidente Obama tem o poder de arrumar erros do passado, mas só o Congresso pode prevenir erros do futuro", disse ao Washington Post Kevin Ring, ativista da causa.
Várias propostas de reforma do sistema criminal dos EUA - inclusive com apoio dos partidos Democrata e Republicano - foram apresentadas no Congresso, mas nenhuma foi aprovada.