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Obama encurta pena de 102 condenados por tráfico de drogas

Medida faz parte da campanha do presidente americano para libertar presos condenados por crimes não violentos


	Barack Obama: segundo a Casa Branca, com o feito, o presidente comutou mais penas do que os seus 11 antecessores juntos
 (Jonathan Ernst / Reuters)

Barack Obama: segundo a Casa Branca, com o feito, o presidente comutou mais penas do que os seus 11 antecessores juntos (Jonathan Ernst / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2016 às 16h12.

Como parte de sua campanha para libertar presos condenados por crimes não violentos - especialmente aqueles ligados ao tráfico de drogas - o presidente dos EUA, Barack Obama encurtou a pena de 102 detentos condenados por tráfico de drogas.

Segundo a Casa Branca, com o feito, Obama comutou mais penas do que os seus 11 antecessores juntos. Foram 774 relaxamentos de penas, 590 apenas esse ano, segundo dados divulgados pelo Washington Post.

Segundo a Time, a iniciativa faz parte de um esforço para reforçar o sistema criminal dos EUA. Em 2013, Obama lançou sua primeira rodada de clemências executivas, que tinha como alvo específico presos ligados à posse de cocaína.

Na época, ele libertou oito homens que já haviam cumprido 20 anos de pena. Vários deles, segundo a publicação, tinham sido condenados à prisão perpétua.

"Os indivíduos que estão sendo contemplados com a comutação hoje são mães e pais, filhos e filhas, e em alguns casos, avôs. Hoje, eles e seus entes queridos compartilham a alegria em saber que logo estarão reunidos", afirmou a Casa Branca em comunicado.

As ações executivas de Obama são uma forma de contornar o Congresso, de maioria republicana, que se opõe a várias iniciativas do presidente. "O presidente Obama tem o poder de arrumar erros do passado, mas só o Congresso pode prevenir erros do futuro", disse ao Washington Post Kevin Ring, ativista da causa.

Várias propostas de reforma do sistema criminal dos EUA - inclusive com apoio dos partidos Democrata e Republicano - foram apresentadas no Congresso, mas nenhuma foi aprovada.

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