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Obama e Bush recordam o 10º aniversário dos atentados de 11/9 em Nova York

Ao chegar, Obama e Bush, junto às esposas, detiveram-se diante das fontes construídas no local exato onde ficavam as torres destruídas

Barack Obama, Michele Obama, George W. Bush e Laura Bush observam a cerimônia através de um vidro de proteção (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2011 às 13h07.

Nova York - A cerimônia em memória das quase 3.000 vítimas dos atentados do 11 de setembro de 2001 começou neste domingo em Nova York, nas presenças do presidente Barack Obama e de seu predecessor George W. Bush.

Ao chegar, Obama e Bush, junto às esposas, detiveram-se diante das fontes construídas no local exato onde ficavam as torres destruídas.

Depois dirigiram-se ao local onde estavam as famílias das vítimas e as autoridades locais, entre elas o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, para saudá-los pessoalmente.

Como há 10 anos, o céu estava muito azul sobre Manhattan, enquanto Obama se dirigia a seu lugar na tribuna e um coro entoava as estrofes do hino nacional americano.

Pouco depois, às 08H46 locais, Nova York observou um minuto de silêncio, para marcar o momento exato quando, há 10 anos, o primeiro dos dois aviões sequestrados atingiu uma das torres do World Trade Center, começando os ataques do 11 de Setembro.

Logo em seguida, perto do local, atualmente em plena reconstrução, foi iniciada a leitura, por familiares, do nome das 2.983 vítimas dos atentados, em Nova York, Washington e Shanksville, um a um.

"Deus é nosso refúgio e nossa força, uma ajuda muito presente nas dificuldades", havia dito, antes, o presidente Obama, durante uma breve introdução, citando um salmo.

Um novo momento de silêncio foi respeitado às 9H03 (10H03 GMT), hora do segundo ataque.

Uma imensa bandeira foi hasteada no local e outra ao longo da torre 1WTC em construção.

Laura Bush, a ex-primeira dama americana, chorou durante a leitura dos nomes dos mortos.

As famílias conheceram pela primeira vez o memorial do 11 de Setembro, um espaço paisagístico de três hectares construído no local das torres gêmeas do World Trade Center.

Imensas fontes com cascatas internas têm gravados os nomes das vítimas.

Em uma entrevista ao canal NBC, Obama declarou que costuma pensar no 11 de setembro de 2001 como o dia em que todos os Estados Unidos se uniram para enfrentar um desastre.

"Para mim, como para a maioria de nós, a primeira reação foi e continua sendo a angústia pelas famílias em luto", afirmou Obama, ao recordar sua reação no momento em que tomou conhecimento dos ataques.

"A outra coisa de que todos lembramos é como os Estados Unidos se uniram", disse ainda, em outra entrevista gravada no sábado e exibida neste domingo, horas antes da cerimônia realizada no marco zero.

"Assim, 10 anos depois, eu diria que os Estados Unidos atravessaram isso de uma maneira consistente com o nosso caráter", afirmou Obama.

"Cometemos erros. Algumas coisas não obtiveram sucesso como se esperava, mas em geral nos apoderamos da batalha contra a Al-Qaeda", acrescentou.

"Preservamos nossos valores, conservamos nosso caráter", disse na entrevista na Casa Branca.

Depois da cerimônia de Nova York, Obama se dirigirá a Washington, no Pentágono, onde às 15H15 locais (16H15 de Brasília) participará de um ato, no último local dos atentados.

Às 20H00 (21H00), Obama assistirá ao "Concerto pela Esperança", no Kennedy Center de Washington, onde pronunciará um discurso.

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Nova York - A cerimônia em memória das quase 3.000 vítimas dos atentados do 11 de setembro de 2001 começou neste domingo em Nova York, nas presenças do presidente Barack Obama e de seu predecessor George W. Bush.

Ao chegar, Obama e Bush, junto às esposas, detiveram-se diante das fontes construídas no local exato onde ficavam as torres destruídas.

Depois dirigiram-se ao local onde estavam as famílias das vítimas e as autoridades locais, entre elas o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, para saudá-los pessoalmente.

Como há 10 anos, o céu estava muito azul sobre Manhattan, enquanto Obama se dirigia a seu lugar na tribuna e um coro entoava as estrofes do hino nacional americano.

Pouco depois, às 08H46 locais, Nova York observou um minuto de silêncio, para marcar o momento exato quando, há 10 anos, o primeiro dos dois aviões sequestrados atingiu uma das torres do World Trade Center, começando os ataques do 11 de Setembro.

Logo em seguida, perto do local, atualmente em plena reconstrução, foi iniciada a leitura, por familiares, do nome das 2.983 vítimas dos atentados, em Nova York, Washington e Shanksville, um a um.

"Deus é nosso refúgio e nossa força, uma ajuda muito presente nas dificuldades", havia dito, antes, o presidente Obama, durante uma breve introdução, citando um salmo.

Um novo momento de silêncio foi respeitado às 9H03 (10H03 GMT), hora do segundo ataque.

Uma imensa bandeira foi hasteada no local e outra ao longo da torre 1WTC em construção.

Laura Bush, a ex-primeira dama americana, chorou durante a leitura dos nomes dos mortos.

As famílias conheceram pela primeira vez o memorial do 11 de Setembro, um espaço paisagístico de três hectares construído no local das torres gêmeas do World Trade Center.

Imensas fontes com cascatas internas têm gravados os nomes das vítimas.

Em uma entrevista ao canal NBC, Obama declarou que costuma pensar no 11 de setembro de 2001 como o dia em que todos os Estados Unidos se uniram para enfrentar um desastre.

"Para mim, como para a maioria de nós, a primeira reação foi e continua sendo a angústia pelas famílias em luto", afirmou Obama, ao recordar sua reação no momento em que tomou conhecimento dos ataques.

"A outra coisa de que todos lembramos é como os Estados Unidos se uniram", disse ainda, em outra entrevista gravada no sábado e exibida neste domingo, horas antes da cerimônia realizada no marco zero.

"Assim, 10 anos depois, eu diria que os Estados Unidos atravessaram isso de uma maneira consistente com o nosso caráter", afirmou Obama.

"Cometemos erros. Algumas coisas não obtiveram sucesso como se esperava, mas em geral nos apoderamos da batalha contra a Al-Qaeda", acrescentou.

"Preservamos nossos valores, conservamos nosso caráter", disse na entrevista na Casa Branca.

Depois da cerimônia de Nova York, Obama se dirigirá a Washington, no Pentágono, onde às 15H15 locais (16H15 de Brasília) participará de um ato, no último local dos atentados.

Às 20H00 (21H00), Obama assistirá ao "Concerto pela Esperança", no Kennedy Center de Washington, onde pronunciará um discurso.

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