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Obama diz que país está no caminho certo da recuperação

Presidente americano fez discurso para o principal sindicato do país defendendo ações de seu governo na economia

Presidente Barack Obama defendeu as ações de seu governo na economia (Win McNamee/Getty Images)

Presidente Barack Obama defendeu as ações de seu governo na economia (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2010 às 13h48.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez hoje uma previsão otimista sobre o estado atual da economia, ao assegurar em Washington que o país está "no caminho certo" da recuperação.

Durante um discurso diante do conselho executivo da maior federação sindical americana, a AFL-CIO, Obama destacou os esforços de seu Governo para reativar a economia, afetada ainda por uma alta taxa de desemprego.

"Não fomos vencidos, tampouco iremos nos render. Continuaremos lutando por uma economia que funcione para todos, não só para os poucos privilegiados", disse Obama, arrancando aplausos no início do encontro de dois dias da AFL-CIO.

Seu discurso, que coincidiu com seu 49º aniversário, foi dirigido principalmente à opinião pública, em um momento em que a incerteza sobre o rumo da economia ganha destaque face ao pleito legislativo de novembro.

Paralelo ao discurso, os democratas do Senado conseguiram vencer as táticas dilatórias da oposição para proceder à votação de uma medida que outorga ajuda federal aos Governos estatais que enfrentarem grandes problemas orçamentários.

Enquanto isso, o representante do comércio americano, Ron Kirk, destacou em audiência da comissão de Agricultura do Senado a importância das exportações para a vitalidade do setor agrícola americano.

Para cada US$ 1 bilhão em exportações, explicou Kirk, são gerados 8 mil empregos nos Estados Unidos.

A taxa de desemprego nos EUA ficou em 9,5% em junho e as autoridades preveem divulgar os números de julho nesta sexta-feira.

A aparente lentidão da retomada da economia dificultaria os esforços de reeleição dos democratas em novembro, em um momento em que a popularidade de Obama também é afetada pela crise econômica nos EUA.

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