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Obama desacredita em solução na Síria com Assad no poder

Obama também apontou que a decisão da saída de Assad não depende dele, mas sim que o povo sírio deve estar de acordo

Síria: "É uma situação à qual não se pode dar um fim enquanto Al-Assad continuar no poder" (Reuters / Khalil Ashawi)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 07h39.

Manila - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, disse nesta quinta-feira em Manila, nas Filipinas, que não vê uma solução para a guerra civil na Síria enquanto o presidente sírio , Bashar al Assad, estiver no poder.

"É uma situação à qual não se pode dar um fim enquanto Al-Assad continuar no poder", declarou Obama em alusão ao conflito na Síria, informaram fontes oficiais americanas.

"A saída de Al-Assad não é um assunto que dependa de mim. Tem que ser o povo sírio, que precisa estar de acordo", apontou Obama após se reunir com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, fora da cúpula do Fórum de Associação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) que termina hoje.

Obama já se referiu à guerra civil síria ontem ao questionar a campanha militar da Rússia em apoio a Al-Assad, após se encontrar com o líder filipino, Benigno Aquino.

"A Rússia mudou o foco de sua operação militar, e o que queremos focar no que representa a principal ameaça, o Estado Islâmico", declarou.

O presidente americano lembrou que a Rússia "foi um parceiro construtivo nas negociações de Viena para tentar comandar uma transição pacífica na Síria", e que esse processo implica que o presidente Al-Assad deixe o governo.

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"A saída de Al-Assad não é um assunto que dependa de mim. Tem que ser o povo sírio, que precisa estar de acordo", apontou Obama após se reunir com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, fora da cúpula do Fórum de Associação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) que termina hoje.

Obama já se referiu à guerra civil síria ontem ao questionar a campanha militar da Rússia em apoio a Al-Assad, após se encontrar com o líder filipino, Benigno Aquino.

"A Rússia mudou o foco de sua operação militar, e o que queremos focar no que representa a principal ameaça, o Estado Islâmico", declarou.

O presidente americano lembrou que a Rússia "foi um parceiro construtivo nas negociações de Viena para tentar comandar uma transição pacífica na Síria", e que esse processo implica que o presidente Al-Assad deixe o governo.

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