Mundo

Obama critica tentativa de recriar glórias soviéticas

O presidente americano acusou Vladimir Putin de acabar com a economia russa para recriar as glórias soviéticas


	Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "ele tem que tomar uma decisão", afirmou Obama a respeito de Putin
 (Jonathan Ernst/Reuters)

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: "ele tem que tomar uma decisão", afirmou Obama a respeito de Putin (Jonathan Ernst/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 19h40.

Kruen - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusou seu colega russo, Vladimir Putin, de acabar com a economia da Rússia em uma tentativa malfadada de recriar as glórias soviéticas, e líderes do G7 disseram que podem intensificar as sanções contra Moscou se a violência na Ucrânia aumentar.

No encerramento da cúpula das sete nações mais industrializadas do mundo, realizada nos Alpes da Bavária, os líderes expressaram preocupação com a escalada dos combates no leste ucraniano, onde separatistas apoiados pela Rússia vêm enfrentando as tropas de Kiev, uma violação do cessar-fogo assinado em abril.

A retórica mais forte partiu de Obama, que declarou em uma entrevista coletiva que o povo russo está sofrendo severamente por causa das políticas de Putin.

Foi a segunda cúpula do G7 que excluiu a Rússia desde que Putin foi afastado do que costumava ser o G8 em reação à anexação da península ucraniana da Crimeia em março do ano passado, medida que o G7 criticou e chamou de "ilegal" em seu comunicado.

"Ele tem que tomar uma decisão", afirmou Obama a respeito de Putin. "Ou ele continua a destruir a economia de seu país e continua com o isolamento da Rússia em busca de um desejo equivocado de recriar as glórias do império soviético, ou reconhece que a grandeza da Rússia não depende de violar a integridade territorial e a soberania de outros países." O Kremlin minimizou a ausência de Putin da reunião anual, dizendo que ele prefere "outros formatos" que são mais eficazes e refletem melhor o equilíbrio do poder econômico global.

"Atualmente é impossível se juntar em sete ou oito pessoas e discutir problemas globais eficazmente", teria dito o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskok, segundo a agência de notícias RIA.

Fontes do G7 disseram que a crise da Ucrânia e a maneira de lidar com a Rússia ocuparam dois terços da discussão de um jantar no domingo dedicado à política externa.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosPersonalidadesPolíticosRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

As vitórias e derrotas de Musk desde a eleição de Donald Trump

Avião da Embraer foi derrubado por sistema de defesa aérea russo, diz agência

FAB deve auxiliar autoridades do Cazaquistão sobre queda de avião fabricado pela Embraer

Trump anuncia embaixador no Panamá e insiste que EUA estão sendo 'roubados' no canal