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Obama crê que é hora de perseguir a paz no Oriente Médio

Barack Obama disse durante discurso na Assembleia Geral da ONU que é hora de a comunidade internacional se unir para "perseguir a paz" no Oriente Médio


	O presidente americano, Barack Obama: "vamos apoiar os líderes palestinos e israelenses que estão dispostos a percorrer o difícil caminho em direção à paz", disse
 (Brendan Smialowski/AFP)

O presidente americano, Barack Obama: "vamos apoiar os líderes palestinos e israelenses que estão dispostos a percorrer o difícil caminho em direção à paz", disse (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 14h33.

Nações Unidas - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou durante discurso na Assembleia Geral da ONU que é hora de a comunidade internacional se unir para "perseguir a paz" no Oriente Médio.

"Vamos apoiar os líderes palestinos e israelenses que estão dispostos a percorrer o difícil caminho em direção à paz", pediu Obama em seu discurso na 68ª sessão da Assembleia Geral.

A solução dos dois Estados "é o único caminho real rumo à paz", destacou o presidente, para quem assim como os palestinos "não devem ser deslocados", o Estado de Israel "está para ficar".

"Todos devemos reconhecer que se a paz for alcançada entre israelenses e palestinos isso será uma ferramenta poderosa para derrotar os extremistas em toda a região e impulsionar aqueles que estão preparados para construir um futuro melhor", sustentou o líder.

As conversas diretas de paz entre israelenses e palestinos, paralisadas desde 2010, foram retomadas em julho graças, em parte, aos esforços diplomáticos do secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

Estão planejados encontros entre Obama hoje com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e na próxima semana na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"Os Estados Unidos estão preparados para empregar todos os seus elementos de poder, inclusive o uso da força militar, para garantir nossos interesses estratégicos na região", advertiu hoje Obama também em seu discurso.

"Enfrentaremos as agressões externas contra nossos aliados e parceiros, como fizemos na Guerra do Golfo", acrescentou.

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