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Obama conversa com republicanos que negociam reforma

Presidente ligou para John McCain, Marco Rubio e Lindsey Graham, que integram um grupo bipartidário de oito senadores que chegaram em um acordo de uma reforma migratória

Barack Obama, presidente americano (©afp.com / Win Mcnamee)

Barack Obama, presidente americano (©afp.com / Win Mcnamee)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 23h05.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, telefonou esta terça-feira para três senadores republicanos que negociam uma reforma migratória, aos quais lembrou seu desejo de que o Congresso produza uma lei "o mais rápido possível", informou a Casa Branca.

Obama comunicou-se por telefone com John McCain, Marco Rubio e Lindsey Graham, que integram um grupo bipartidário de oito senadores que chegaram em janeiro a um acordo de princípios para uma reforma, acrescentou o Executivo em um comunicado.

O presidente, que defende uma reforma migratória que inclua a possibilidade de que os mais de 11 milhões de ilegais no país possam optar pela cidadania após cumprir certos requisitos, "elogiou os senadores pelos avanços bipartidários que o Grupo dos 8 continua fazendo nesta importante matéria", destacou o comunicado.

O chefe de Estado reiterou seu "compromisso" com os esforços dos legisladores e seu desejo de que "possam estabelecer uma lei o mais rápido possível".

Obama fez da reforma migratória uma das principais prioridades de seu segundo mandato, que começou em 20 de janeiro e quer que se concretize "nos próximos meses".

"O presidente deixou claro que acredita que uma reforma migratória com senso comum precisa incluir uma segurança fronteiriça reforçada, criar uma via para a cidadania, fiscalizar os empregadores e tornar mais eficiente a migração legal", destacou a Casa Branca.

Mas se o Congresso não age, Obama está preparado para enviar seu próprio projeto de lei para que seja votado, advertiu.

O jornal USA Today divulgou este sábado parte de um plano elaborado pela Casa Branca para resolver o tema migratório, que inclui a possibilidade de que os ilegais se tornem residentes legais permanentes no prazo de oito anos.

Este plano foi criticado pelo senador de origem hispânica Rubio, que ao lado dos republicanos subordinam a possibilidade de uma via para a cidadania a outras conquistas em segurança fronteiriça e ao cumprimento de leis migratórias.

Os republicanos começaram a adotar uma postura mais inclinado à reforma após as eleições de novembro, quando se confirmou o crescente peso do voto hispânico, cujos eleitores votaram em volume inédito e 71% deles em Obama.

O grupo dos 8 disse que espera ter um projeto de lei pronto em março.

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