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Obama considera que Rússia esteja por trás de vazamentos

O presidente dos Estados Unidos considerou "possível" que a Rússia esteja por trás do vazamento ao Wikileaks de e-mails


	Barack Obama: "tudo é possível"
 (Getty Images/Spencer Platt)

Barack Obama: "tudo é possível" (Getty Images/Spencer Platt)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 23h51.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou "possível" nesta terça-feira que a Rússia esteja por trás do vazamento ao Wikileaks de e-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC, na sigla em inglês) para intervir nas eleições presidenciais de novembro.

"Tudo é possível", disse Obama em uma entrevista à emissora de televisão "NBC News" quando perguntado se a Rússia pretende interferir nos pleitos americanos.

O vazamento no final de semana de cerca de 20.000 e-mails evidenciou que dirigentes democratas tentaram favorecer a ex-primeira-dama Hillary Clinton frente ao senador Bernie Sanders durante o processo de primárias.

Como resultado desse vazamento, Debbie Wasserman Schultz, a presidente do Comitê Nacional Democrata, anunciou sua renúncia.

Durante a entrevista à "NBC News", Obama lembrou que o FBI (polícia federal americana) ainda está investigando ao vazamento, mas deu sua opinião sobre o suposto envolvimento russo, como sustenta a campanha de Hillary.

"Sabemos que os russos pirateiam nossos sistemas, não só os sistemas governamentais, mas também os sistemas privados", comentou o presidente americano.

"Os motivos do vazamento, não posso dizê-los abertamente. O que sei é que Donald Trump expressou sua admiração por Vladimir Putin repetidas vezes", insinuou Obama.

Finalmente, o presidente americano constatou que Trump "recebeu boa recepção da imprensa" na Rússia.

Por meio de sua conta no Twitter, Trump também opinou sobre as acusações que apontam para os russos: "A nova piada da moda é que a Rússia vazou os e-mails desastrosos do Comitê Nacional Democrata porque eu gosto de Putin".

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, negou hoje qualquer responsabilidade do Kremlin no vazamento, assim como as acusações que a Rússia quer influenciar nos pleitos presidenciais de novembro. 

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