Obama adverte Síria sobre uso de armas químicas
O líder americano, no entanto, reiterou o apoio do governo de Washington ao povo sírio para que tenha um "futuro melhor, livre do regime" de Assad
Da Redação
Publicado em 23 de julho de 2012 às 19h10.
Washington - O presidente de Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta segunda-feira que o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, não deve cometer o "trágico erro" de utilizar armas químicas porque, caso contrário, terá que prestar contas à comunidade internacional.
"Continuaremos deixando claro a Assad e a seus parceiros que o mundo está vigiando e que terão que prestar contas à comunidade internacional aos EUA caso cometam o trágico erro de utilizar essas armas", disse Obama durante um discurso no fórum de veteranos de guerra em Reno (Nevada).
Obama lançou a advertência na 113ª convenção anual do grupo Veteranos de Guerras Estrangeiras (VFW, em inglês), uma das maiores e mais antigas organizações de veteranos do país.
O líder americano, no entanto, reiterou o apoio do governo de Washington ao povo sírio para que tenha um "futuro melhor, livre do regime" de Assad.
"Continuaremos trabalhando com nossos amigos e aliados e a oposição síria para chega ao dia em que o povo sírio tenha um governo que respeite seus direitos básicos a viver em paz, com liberdade e dignidade", prometeu Obama.
Os Estados Unidos mantiveram a pressão sobre o regime sírio, que ameaçou hoje recorrer a suas reservas de armas químicas no caso de um possível ataque militar do Ocidente, apesar de dizer que não as usaria contra sua própria população civil.
No domingo, o senador John McCain criticou o que considerou como uma falta de liderança por parte do governo de Obama em relação à Síria , no momento em que a situação se deteriora no país.
Questionado a respeito, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou hoje que se McCain sugeria, por exemplo, uma intervenção ou invasão militar, o líder americano "não acredita que esse seja o rumo correto" para combater o regime sírio.
"Estamos trabalhando para aumentar as pressões contra o regime de Assad através de sanções e do isolamento internacional, e continuaremos fazendo isso", disse Carney aos jornalistas que acompanham ao presidente na sua visita a Reno.
"Estamos trabalhando, também, para ajudar o povo sírio através de ajuda humanitária e da oposição com assistência não letal (militar). Continuaremos agindo com nossos parceiros para conseguir a transição democrática que o povo sírio merece", afirmou.
Nesse sentido, a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, insistiu hoje na postura dos EUA que "qualquer uso possível deste tipo de armas seria completamente inaceitável".
"Estivemos trabalhando com todos os nossos aliados e parceiros para vigiar a situação (na Síria), para comparar informação e enviar a mesma mensagem", enfatizou Nuland, embora tenha dito que as autoridades dos EUA não tiveram um contato direto com a Síria a respeito.
Durante o discurso na VFW, Obama enumerou as promessas eleitorais que fez para fortalecer as Forças Armadas dos EUA e melhorar o bem-estar das famílias militares, no momento em que tanto ele como seu rival republicano, Mitt Romney, buscam ativamente o voto dos veteranos de guerra.
Washington - O presidente de Estados Unidos, Barack Obama, alertou nesta segunda-feira que o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, não deve cometer o "trágico erro" de utilizar armas químicas porque, caso contrário, terá que prestar contas à comunidade internacional.
"Continuaremos deixando claro a Assad e a seus parceiros que o mundo está vigiando e que terão que prestar contas à comunidade internacional aos EUA caso cometam o trágico erro de utilizar essas armas", disse Obama durante um discurso no fórum de veteranos de guerra em Reno (Nevada).
Obama lançou a advertência na 113ª convenção anual do grupo Veteranos de Guerras Estrangeiras (VFW, em inglês), uma das maiores e mais antigas organizações de veteranos do país.
O líder americano, no entanto, reiterou o apoio do governo de Washington ao povo sírio para que tenha um "futuro melhor, livre do regime" de Assad.
"Continuaremos trabalhando com nossos amigos e aliados e a oposição síria para chega ao dia em que o povo sírio tenha um governo que respeite seus direitos básicos a viver em paz, com liberdade e dignidade", prometeu Obama.
Os Estados Unidos mantiveram a pressão sobre o regime sírio, que ameaçou hoje recorrer a suas reservas de armas químicas no caso de um possível ataque militar do Ocidente, apesar de dizer que não as usaria contra sua própria população civil.
No domingo, o senador John McCain criticou o que considerou como uma falta de liderança por parte do governo de Obama em relação à Síria , no momento em que a situação se deteriora no país.
Questionado a respeito, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou hoje que se McCain sugeria, por exemplo, uma intervenção ou invasão militar, o líder americano "não acredita que esse seja o rumo correto" para combater o regime sírio.
"Estamos trabalhando para aumentar as pressões contra o regime de Assad através de sanções e do isolamento internacional, e continuaremos fazendo isso", disse Carney aos jornalistas que acompanham ao presidente na sua visita a Reno.
"Estamos trabalhando, também, para ajudar o povo sírio através de ajuda humanitária e da oposição com assistência não letal (militar). Continuaremos agindo com nossos parceiros para conseguir a transição democrática que o povo sírio merece", afirmou.
Nesse sentido, a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, insistiu hoje na postura dos EUA que "qualquer uso possível deste tipo de armas seria completamente inaceitável".
"Estivemos trabalhando com todos os nossos aliados e parceiros para vigiar a situação (na Síria), para comparar informação e enviar a mesma mensagem", enfatizou Nuland, embora tenha dito que as autoridades dos EUA não tiveram um contato direto com a Síria a respeito.
Durante o discurso na VFW, Obama enumerou as promessas eleitorais que fez para fortalecer as Forças Armadas dos EUA e melhorar o bem-estar das famílias militares, no momento em que tanto ele como seu rival republicano, Mitt Romney, buscam ativamente o voto dos veteranos de guerra.