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NY reforçará segurança no Réveillon após atentado em Berlim

Pela primeira vez, a Times Square contará com 65 caminhões carregados de areia e uma centena de veículos para bloquear as ruas

NY: a polícia também monitora empresas de aluguel de veículos pesados e pontos onde um terrorista poderia utilizar um caminhão (Reuters)

NY: a polícia também monitora empresas de aluguel de veículos pesados e pontos onde um terrorista poderia utilizar um caminhão (Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 16h45.

Nova York - Nova York adotará novas medidas de segurança para proteger a Times Square durante a comemoração do Ano Novo em resposta ao recente atentado de Berlim, anunciaram as autoridades locais nesta quinta-feira.

Pela primeira vez, a área contará com 65 caminhões carregados de areia e uma centena de veículos para bloquear ruas e evitar que se repita o que ocorreu na capital alemã, onde um caminhão atropelou e matou 12 pessoas em uma feira de Natal.

A polícia também monitora empresas de aluguel de veículos pesados e pontos onde um terrorista poderia utilizar um caminhão, explicou em entrevista coletiva o chefe do Departamento, James P. O'Neill.

Além disso, o esquema de segurança em torno da Times Square incluirá mais agentes com armas de longo alcance, que também poderão ser vistos em outros pontos da cidade onde haverá festejos e nos principais trajetos de transporte público.

O'Neill disse que ainda não há nenhuma ameaça terrorista concreta contra Nova York ou contra as celebrações do Réveillon, mas deixou claro que as autoridades aumentaram as precauções após os ataques em vários lugares do mundo nos últimos meses.

A expectativa é que mais de um milhão de pessoas passem a virada na Times Square, onde será estabelecido um perímetro de segurança com dois controles policiais para todos os que quiserem ir ao local.

Segundo O'Neill, a praça será "um dos lugares mais seguros do mundo", com milhares de agentes, inclusive alguns à paisana que se misturarão entre a multidão para detectar possíveis ameaças e cerca de 500 especialistas em ações antiterroristas.

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