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Número dois da Santa Sé diz que clima é pesado no Vaticano

Dois livros publicados recentemente por jornalistas italianos revelam as aventuras financeiras, lançando luz sobre o estilo de vida luxuoso de alguns cardeais

Bispo Pietro Parolin: "Eu não acredito que essas polêmicas possam criar uma atmosfera serena. Há de fato um clima pesado" (Franco Origlia / Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 10h38.

Um clima pesado reina no Vaticano desde que o novo "Vatileaks" revelou os privilégios e desperdícios no pequeno Estado, e "será necessário superar a resistência" às reformas do Papa Francisco ", reconheceu o número 2 do Vaticano.

"Eu não acredito que essas polêmicas possam criar uma atmosfera serena. Há de fato um clima pesado", admitiu o cardeal italiano Pietro Parolin, secretário de Estado e braço direito do Papa, falando na terça-feira à noite à margem da uma conferência no Vaticano e cujas declarações foram informadas nesta quarta-feira pela Rádio Vaticano.

Dois livros publicados recentemente por jornalistas italianos revelam as aventuras financeiras, lançando luz sobre o estilo de vida luxuoso de alguns cardeais, e sobre vários desfalques.

Dom Parolin reconheceu as resistências às mudanças desejadas por Jorge Bergoglio, que pretende realizar com determinação, como reiterou no domingo, no Angelus.

"Estamos todos tentado continuar com o que sempre fizemos, a mesma rotina. E, nesse sentido, será efetivamente necessário superar as resistências. Dizer que essas resistências são fisiológicas, é muito pouco. Dizer que são patológicas seria demais. Será preciso enfrentá-las de maneira construtiva. Uma coisa é certa... todos querem que as coisas melhorem", observou o cardeal.

O número dois da Santa Sé considerou ainda que "os ataques lidos na imprensa são muito emocionais, e até mesmo histéricos e mal-intencionados".

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Dois livros publicados recentemente por jornalistas italianos revelam as aventuras financeiras, lançando luz sobre o estilo de vida luxuoso de alguns cardeais, e sobre vários desfalques.

Dom Parolin reconheceu as resistências às mudanças desejadas por Jorge Bergoglio, que pretende realizar com determinação, como reiterou no domingo, no Angelus.

"Estamos todos tentado continuar com o que sempre fizemos, a mesma rotina. E, nesse sentido, será efetivamente necessário superar as resistências. Dizer que essas resistências são fisiológicas, é muito pouco. Dizer que são patológicas seria demais. Será preciso enfrentá-las de maneira construtiva. Uma coisa é certa... todos querem que as coisas melhorem", observou o cardeal.

O número dois da Santa Sé considerou ainda que "os ataques lidos na imprensa são muito emocionais, e até mesmo histéricos e mal-intencionados".

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