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Número de mortos em desabamento em Bangladesh chega a 304

300 pessoas continuam desaparecidas no pior desastre industrial da história país

Desabamento de um edifício nos arredores de Daca, capital de Bangladesh: ao todo, 2.044 pessoas foram resgatadas dos escombros do prédio (REUTERS / Andrew Biraj)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 10h06.

Nova Délhi - O número de mortos após o desabamento na quarta-feira de um edifício em Bangladesh aumentou hoje para 304, enquanto continuam os trabalhos de busca de mais de 300 pessoas desaparecidas no pior desastre industrial da história país.

Ao todo, 2.044 pessoas foram resgatadas dos escombros do edifício, que ficava em Savar, nas proximidades da capital Dacca, disse um porta-voz do Exército, Shahinur Islam, segundo o jornal "The Daily Star".

O número de mortos e feridos pode aumentar ainda mais pois cerca de quatro mil trabalhadores estavam no prédio no momento do desabamento, disse à Agência Efe uma fonte da Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil de Bangladesh.

As operações de resgate continuarão até amanhã, segundo a polícia informou ao portal de notícias local "bdnews24.com".

Hoje, milhares de trabalhadores do setor têxtil foram às ruas de Dacca para exigir a prisão dos donos do imóvel e das cinco oficinas que ficavam em seu interior.

Os protestos, que ocorreram em vários pontos da capital, tornaram-se violentos e foram registrados enfrentamentos entre os manifestantes e a polícia. Além disso, cerca de cem carros ficaram destruídos.


O desastre voltou a evidenciar as más condições trabalhistas e de segurança que sofrem os trabalhadores de oficinas têxteis no país asiático, que abastece multinacionais ocidentais.

As autoridades acusaram os proprietários das fábricas de ignorar as fendas que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.

Bangladesh é o país do mundo com custos mais baratos de produção na indústria têxtil e por isso empresas de todo o mundo, incluído a China, estão transferindo parte de sua produção para a nação asiática, de acordo com a Campanha Roupa Limpa.

Segundo dados da Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil de Bangladesh, nos últimos 15 anos 600 pessoas morreram e 3.000 ficaram feridos em acidentes ocorridos em fábricas têxteis (incêndios e desabamentos) no país.

Em 2005, em uma destas catástrofes, 61 empregados do setor morreram e 86 ficaram feridos após a queda de um edifício que abrigava fábricas do setor.

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O número de mortos e feridos pode aumentar ainda mais pois cerca de quatro mil trabalhadores estavam no prédio no momento do desabamento, disse à Agência Efe uma fonte da Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil de Bangladesh.

As operações de resgate continuarão até amanhã, segundo a polícia informou ao portal de notícias local "bdnews24.com".

Hoje, milhares de trabalhadores do setor têxtil foram às ruas de Dacca para exigir a prisão dos donos do imóvel e das cinco oficinas que ficavam em seu interior.

Os protestos, que ocorreram em vários pontos da capital, tornaram-se violentos e foram registrados enfrentamentos entre os manifestantes e a polícia. Além disso, cerca de cem carros ficaram destruídos.


O desastre voltou a evidenciar as más condições trabalhistas e de segurança que sofrem os trabalhadores de oficinas têxteis no país asiático, que abastece multinacionais ocidentais.

As autoridades acusaram os proprietários das fábricas de ignorar as fendas que apareceram no edifício na terça-feira, um dia antes da catástrofe.

Bangladesh é o país do mundo com custos mais baratos de produção na indústria têxtil e por isso empresas de todo o mundo, incluído a China, estão transferindo parte de sua produção para a nação asiática, de acordo com a Campanha Roupa Limpa.

Segundo dados da Federação Nacional de Trabalhadores do Setor Têxtil de Bangladesh, nos últimos 15 anos 600 pessoas morreram e 3.000 ficaram feridos em acidentes ocorridos em fábricas têxteis (incêndios e desabamentos) no país.

Em 2005, em uma destas catástrofes, 61 empregados do setor morreram e 86 ficaram feridos após a queda de um edifício que abrigava fábricas do setor.

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