Mundo

Novo relatório da AIEA aumenta preocupação com o Irã, diz UE

Relatório mostrou, no entender da UE, que o Irã está ampliando suas atividades nucleares, contrariando resoluções do Conselho de Segurança da ONU


	Mahmoud Ahmadinejad visita instalações nucleares no Irã: segundo UE, relatório agrava as dúvidas sobre o caráter pacífico do programa atômico iraniano
 (AFP)

Mahmoud Ahmadinejad visita instalações nucleares no Irã: segundo UE, relatório agrava as dúvidas sobre o caráter pacífico do programa atômico iraniano (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 11h36.

Bruxelas - A expansão de atividades nucleares sensíveis no Irã viola resoluções da ONU e agrava as dúvidas sobre o caráter pacífico do programa atômico iraniano, disse a União Europeia nesta quinta-feira.

Um relatório de quarta-feira da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) mostrou, no entender da UE, que o Irã está ampliando suas atividades nucleares, contrariando resoluções do Conselho de Segurança da ONU e da direção da própria AIEA.

O texto "agrava ainda mais as preocupações existentes sobre a natureza exclusivamente pacífica do programa nuclear iraniano", disse um porta-voz da chefe da diplomacia da UE, Catherine Ashton, que representa seis potências mundiais em negociações com a República Islâmica.

Críticos dizem que o Irã está tentando desenvolver a capacidade de produzir armas atômicas, algo que Teerã nega. O novo relatório diz que o Irã continua construindo um reator de pesquisas que, segundo especialistas ocidentais, poderá no futuro produzir plutônio para armas nucleares, caso o Irã se decida por isso.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaEnergia nuclearInfraestruturaIrã - PaísTestes nucleares

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua