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Novo recorde: EUA registra 4.500 mortes por covid-19 em 24 horas

No total, Estados Unidos registra mais de 380.000 mortos e 22,8 milhões de casos do novo coronavírus

Coronavírus nos EUA: Infecções por coronavírus disparam na Califórnia e hospitalizações crescem 50% (U.S. Navy/Divulgação)

Coronavírus nos EUA: Infecções por coronavírus disparam na Califórnia e hospitalizações crescem 50% (U.S. Navy/Divulgação)

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AFP

Publicado em 13 de janeiro de 2021 às 11h09.

Quase três mortes por minuto e cerca de 4.500 mortos por covid-19 em um dia. Estados Unidos continua registrando tristes recordes em pleno surto da pandemia em todo o mundo, também na China, onde dezenas de milhões de pessoas voltam a se confinar.

Um ano depois da detecção do vírus na província chinesa de Wuhan, a pandemia causou mais de 1,96 milhão de mortes no mundo e cerca de 91,5 milhões de casos, segundo a contagem desta quarta-feira (13) da AFP com base em fontes oficiais.

Estados Unidos, o país mais enlutado pela pandemia, registrou na terça-feira 4.470 mortos e mais de 235.000 novos contágios. Até agora, a primeira economia mundial não havia superado os 4.000 mortos por coronavírus em 24 horas.

Este número diário chocante é quase o mesmo que o balanço total de mortos pela pandemia na China (4.634), onde a doença foi identificada pela primeira vez no final de 2019. No total, Estados Unidos registra mais de 380.000 mortos e 22,8 milhões de casos.

"É, sem dúvida, o período mais sombrio de toda minha carreira", admite Kari McGuire, responsável da unidade de cuidados paliativos do hospital Santa Maria de Apple Valley, uma pequena cidade da Califórnia.

Números "astronômicos"

Neste hospital, totalmente saturado, os pacientes com covid-19 se amontoam nos corredores, em macas improvisadas na unidade de terapia intensiva (UTI) e até mesmo nos serviços de pediatria. Segundo McGuire, o número de mortos é "astronômico".

Para tentar frear os contágios, as autoridades federais anunciaram que, a partir de 26 de janeiro, será exigido um teste negativo a todos os viajantes que chegarem ao país de avião.

O aumento da doença é notado em todo o país, mas afeta especialmente o sul e o oeste.

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