Nova York se une à cruzada contra maconha sintética
A droga, feita de uma mistura de ervas com produtos químicos, tem gerado uma série de ocorrências de saúde pública
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2012 às 23h27.
Nova York - As autoridades sanitárias de Nova York proibiram nesta quinta-feira a venda da chamada " maconha sintética" alegando graves problemas de saúde vinculados ao seu consumo, somando-se assim à cruzada nos Estados Unidos contra esta nova droga.
A ordem foi adotada em nível estadual pelo secretário de Saúde, Nirav Shah, após o registro de casos de "mortes, problemas renais agudos, comportamento paranóico, vômitos, hipertensão, taquicardia, doenças convulsivas e perda de consciência", segundo um comunicado.
A maconha sintética é uma mistura de ervas aspergidas com múltiplos produtos químicos, cujo uso provoca sensações similares às que se têm ao fumar canabis.
Nos Estados Unidos é legalmente vendida em muitas partes como "incenso" em pequenas embalagens de papel vegetal seco sob os nomes de "Mr. Nice Guy", "K2", "Spice", "Galaxy Gold" e "Smiley Dog". O preço da unidade varia entre 9 e 13 dólares.
"As drogas vendidas como 'maconha sintética' são novas e pouco compreendidas, mas relatórios dos centros de controle de intoxicações mostram que são tóxicas e muito perigosas", disse o secretário de Saúde da cidade de Nova York, Thomas Farley, citado em outro comunicado.
"Como são vendidas em lojas, as pessoas acham que são seguras e o uso destas drogas aumenta rapidamente em Nova York. Com esta ordem, estamos tirando-as das prateleiras das lojas e dizendo a todos em Nova York que nunca façam uso delas", acrescentou.
Antes de Nova York, vários estados do país já tinham proibido a venda da maconha sintética, em alguns casos nos últimos dias, como Nova Jersey (leste), Geórgia (sul) e Indiana (norte).
Pelo menos 30 jovens morreram em todo o país desde que em 2010 o Gabinete de Controle Antinarcóticos americano lançou um alerta sobre o aparecimento desta nova geração de drogas, informou em fevereiro passado um encarregado de um centro de controle de intoxicações de Louisiana (nordeste dos EUA).
Em 2011, 11,4% dos jovens americanos de 17 a 19 anos fizeram uso de "Spice" ou "K2", o que faz deste o segundo entorpecente mais usado depois da maconha nesta faixa etária, segundo dados mais recentes do gabinete.
Os centros de urgência toxicológica de todo o país receberam 6.959 chamados por causa da maconha sintética ou "Spice" em 2011, mais que o dobro do que em 2010 (2.906).
Nova York - As autoridades sanitárias de Nova York proibiram nesta quinta-feira a venda da chamada " maconha sintética" alegando graves problemas de saúde vinculados ao seu consumo, somando-se assim à cruzada nos Estados Unidos contra esta nova droga.
A ordem foi adotada em nível estadual pelo secretário de Saúde, Nirav Shah, após o registro de casos de "mortes, problemas renais agudos, comportamento paranóico, vômitos, hipertensão, taquicardia, doenças convulsivas e perda de consciência", segundo um comunicado.
A maconha sintética é uma mistura de ervas aspergidas com múltiplos produtos químicos, cujo uso provoca sensações similares às que se têm ao fumar canabis.
Nos Estados Unidos é legalmente vendida em muitas partes como "incenso" em pequenas embalagens de papel vegetal seco sob os nomes de "Mr. Nice Guy", "K2", "Spice", "Galaxy Gold" e "Smiley Dog". O preço da unidade varia entre 9 e 13 dólares.
"As drogas vendidas como 'maconha sintética' são novas e pouco compreendidas, mas relatórios dos centros de controle de intoxicações mostram que são tóxicas e muito perigosas", disse o secretário de Saúde da cidade de Nova York, Thomas Farley, citado em outro comunicado.
"Como são vendidas em lojas, as pessoas acham que são seguras e o uso destas drogas aumenta rapidamente em Nova York. Com esta ordem, estamos tirando-as das prateleiras das lojas e dizendo a todos em Nova York que nunca façam uso delas", acrescentou.
Antes de Nova York, vários estados do país já tinham proibido a venda da maconha sintética, em alguns casos nos últimos dias, como Nova Jersey (leste), Geórgia (sul) e Indiana (norte).
Pelo menos 30 jovens morreram em todo o país desde que em 2010 o Gabinete de Controle Antinarcóticos americano lançou um alerta sobre o aparecimento desta nova geração de drogas, informou em fevereiro passado um encarregado de um centro de controle de intoxicações de Louisiana (nordeste dos EUA).
Em 2011, 11,4% dos jovens americanos de 17 a 19 anos fizeram uso de "Spice" ou "K2", o que faz deste o segundo entorpecente mais usado depois da maconha nesta faixa etária, segundo dados mais recentes do gabinete.
Os centros de urgência toxicológica de todo o país receberam 6.959 chamados por causa da maconha sintética ou "Spice" em 2011, mais que o dobro do que em 2010 (2.906).