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Nova York lança campanha por direitos de pessoas transgênero

O prefeito ordenou em março que os serviços da cidade permitam que as pessoas escolham qual banheiro utilizar em função de sua identidade de gênero


	Transgênero: "Use o banheiro com o qual você se sente identificado. Esqueça-se do rosa e azul do passado", afirmam os cartazes da campanha
 (Divulgação / Facebook)

Transgênero: "Use o banheiro com o qual você se sente identificado. Esqueça-se do rosa e azul do passado", afirmam os cartazes da campanha (Divulgação / Facebook)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 17h10.

A cidade de Nova York lançou nesta segunda-feira uma campanha para promover o direito das pessoas transgênero de utilizar os banheiros públicos de acordo com sua identidade sexual, um tema polêmico nos Estados Unidos.

A medida faz parte de uma iniciativa do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que ordenou em março que os serviços da cidade permitam que as pessoas escolham qual banheiro utilizar em função de sua identidade de gênero.

Concretamente, uma pessoa nascida homem mas que se identifica como mulher pode utilizar o banheiro para mulheres e vice-versa.

"Use o banheiro com o qual você se sente identificado. Esqueça-se do rosa e azul do passado", afirmam os cartazes da campanha, que serão espalhados em vagões do metrô, cabines telefônicas, pontos de ônibus e que serão publicados em jornais de bairro.

Também serão transmitidas duas propagandas com nova-iorquinos transgêneros nas redes sociais e no canal de televisão municipal NYC TV.

"Ninguém merece ser discriminado ou impedido de utilizar um banheiro por ser quem é", disse de Blasio em um comunicado.

"Cada nova-iorquino tem o direito de usar banheiros de acordo com a sua identidade de gênero sem dar explicações. E esta grande campanha publicitária reforça este direito", disse.

O governo de Barack Obama enviou em maio uma circular a todo o sistema público de educação que afirma que o acesso aos banheiros deve ser feito de acordo com o sexo com o qual o aluno se identifica, e não pelo sexo de nascimento.

Isso desencadeou uma série de demandas de vários estados, como Texas, que acusam as autoridades federais de tentar "transformar os locais de trabalho e ensino em gigantescos laboratórios de experimentação social, se esquivando da via democrática e desprezando medidas de senso comum que protegem as crianças e os direitos fundamentais".

Os estados de Alabama, Wisconsin, Virgínia Ocidental, Tennessee, Oklahoma, Louisiana, Utah e Geórgia, além das autoridades educacionais de Arizona e do governador do Maine se somaram à demanda do Texas.

A administração federal publicou estas diretrizes em resposta a uma lei da Carolina do Norte que obriga as pessoas transgênero a usar os banheiros de acordo com seu sexo de nascimento.

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